segunda-feira, 30 de abril de 2012

“Ápeiron” O Princípio dos Princípios 1 Era meados de Inverno na Cidade Maravilhosa. No Centro, final da tarde de sexta-feira, por volta das 18 horas, o trânsito vivia o caos, as pessoas iam e vinham velozmente, mais rápidas que o tempo, acelerando os passos em direção aos seus apartamentos em outros bairros do Rio. Notei que se preocupavam com alguma coisa. Talvez os problemas da família ou os conflitos de seus trabalhos e empregos. Quem sabe as dificuldades de relacionamento com algum parente, amigo ou conhecido. Ou possivelmente crises de amor com suas namoradas, paqueras mal realizadas, brigas com suas parceiras de cama ou distúrbios com suas companheiras de caminhada. Ou ainda as turbulências diárias e noturnas como pagamento de aluguel e condomínio, dívidas de cartões de crédito, compras de supermercado mal sucedidas, débitos com IPTU e IPVA, desequilíbrio nos orçamentos domésticos, falta de dinheiro em suas contas correntes, poupanças em baixa ou no zero, e até situações de inadimplência junto aos mercados de ações, do SERASA e do SPC. Igualmente, transtornos mentais e emocionais, desordens internas, indisciplina moral e espiritual, ou desorganização de sentimentos, idéias e atitudes. Sim, observei em todas essas circunstâncias aparentemente contraditórias, a presença de um Espírito de luta, de busca por liberdade, fonte da verdadeira felicidade. Um Espírito Guerreiro, de mentalidade à procura de segurança e estabilidade, mas cuja ordem interior e equilíbrio externo dependiam desse movimento permanente de trabalho e família, de rua e supermercado, de restaurante e shopping, de botequim e padaria, de farmácia e jornaleiro, de bate-papo com colegas de travessia, de relações onde os princípios eram contrários e os valores adversos, da interatividade de conteúdos em forma de pontos de vista novos e diferentes, de intercâmbios culturais muitas vezes em choque, do duelo de visões da realidade em constante dialética de pensamentos e ações, enfim, uma cultura de combate atravessava as consciências daqueles transeuntes da Avenida Rio Branco, no fim de um dia de trabalho, de compromissos realizados e de responsabilidades satisfeitas. Sim, era o Império do “Ápeiron”. 2 Jorge e Paula era um casal romântico, residente na Tijuca, que trabalhavam no Teatro Municipal, ele como violinista da Orquestra e ela como dançarina da elite de Ana Botafogo. Um casal como outro qualquer. De vida simples, de trabalhos intensos e constantes, de afazeres domésticos carregados de problemas e contradições, de atividades na rua e em casa plenas das turbulências cotidianas, de programas de televisão alternativos e notícias e reportagens ouvidas pelo rádio com bastante atenção, interesse e desejo de participação na vida da sociedade carioca, em que se inseriam no dia a dia de uma existência globalizada, de condições naturais e ambientais instáveis e inseguras, de ambientes também alienantes, presos à irrealidade de um mundo em mudança e sujeitos algumas horas à irracionalidade de uma imaginação fértil submetida às intempéries de uma realidade local tremendamente conturbada, discordante de suas raizes e divergente de suas normas de conduta quase sempre esquecidas por suas comunidades envolvidas pela onda de violência e balas perdidas, de confrontos entre policiais e bandidos, de gente que prefere atitudes agressivas, a cultura da morte e uma mentalidade em que predominam a confusão das idéias, as ações impensadas, os erros cometidos em nome da maldade de quem não dá sentido à vida, é indiferente com os outros, ignora a solidariedade e a fraternidade, perde-se em verdades relativas e certezas misturadas com a dúvida, escravos do nada e do vazio espiritual, de situações indefinidas e comportamentos indeterminados, revelando de fato o inconsciente coletivo de uma sociedade em transformação, ocupada ora e outra com as opções negativas de uma realidade social onde reina o pessimismo das massas, a fome a miséria dos morros e favelas, a mendicância das ruas e avenidas, becos e praças, a violência dos marginais e o desrespeito das autoridades, a ausência de competência das instituições e a insistência de uma ética prisioneira da luz das trevas, de ódios chamados de amores, mortes modificadas em vidas, bens transformados em maldades, onde a paz é a crise da convivência, identificada com crianças que não reverenciam seus pais, de jovens que não sonham mais, de velhos doentes e no limite de sua natureza patológica, em torno da qual o universo parece estar na berlinda entre o bem e o mal, o contexto histórico voando nas asas do imaginário sem portas nem janelas, sem teto nem chão, o que demonstra o mal-estar dos humanos que convivem com a guerra constante nas ruas, o desemprego assustador, o conflito familiar, a carência afetiva, quadros psicológicos que refletem a ideologia dos céticos, a indiferença dos niilistas, o relativismo da verdade e dos conhecimentos, o ateísmo das pessoas, a indefinição das consciências e o indeterminismo individualista dos que compõem e integram os dias e as noites e as madrugadas de um Rio sem transparência, precisando de oportunidades e possibilidades de mudança, de metamorfose rural e urbana, de transformação da realidade para melhor, a partir de que os indivíduos e grupos respirem saúde mental, física e espiritual, bem-estar psicológico e social, e o bem-comum da sociedade seja uma realidade concreta, onde todos e cada um se sintam bem e em paz com suas cabeças, com qualidade de vida respeitável, riqueza de conteúdos existenciais exemplares movidos pelos princípios morais e religiosos de comunidades comprometidas com valores do bem e da bondade, da concórdia e da convergência, da interação de pessoas que compartilham amizades sinceras e amores românticos, de atitudes generosas em seu entorno, de ações solidárias e fraternas uns com os outros. Esse o mundo de Jorge e Paula. Nesse universo de alternativas múltiplas e de possibilidades polivalentes, eles encontraram enfim o “Ápeiron”. 3 De origem grega, a realidade “Ápeiron” concebida primeiramente por Anaximandro, discípulo de Tales, filósofo pré-socrático da Escola de Mileto, na Antiguidade, século VI a.C., designa o fluxo de situações indefiníveis e o complexo de circunstâncias indetermináveis, os momentos de crise política, social e econômica que exigem soluções terapêuticas otimistas, os instantes turbulentos da nossa vida de cada dia que requerem respostas positivas, o estado caótico de nossa existência temporal que precisa de resoluções saudáveis e agradáveis a todos e cada um, os fenômenos que nos contradizem cotidianamente necessitando de remédios que curem as nossas anomalias mentais e emocionais, salvem o nosso corpo, mente e espírito de nossos transtornos físicos e materiais e libertem as nossas almas de nossos distúrbios psicológicos e ideológicos, oferecendo-nos outras, novas e diferentes alternativas de mudança em nosso universo interior e externo, possibilidades de vida e trabalho, saúde e educação, razoáveis e sensatas, equilibradas e ordenadas, disciplinadas e organizadas, capazes de dissipar as obscuridades de um contexto histórico incerto e inseguro, inconstante e insatisfeito consigo mesmo, dando então aos homens e mulheres de sua época precisa boas perspectivas presentes e futuras de saúde social, cultural e ambiental, onde se obtenha vida de qualidade e riqueza de existência, destruindo assim o quadro de contradições internas que muitas vezes se apodera de uma determinada sociedade. Sim, o ”Ápeiron” é uma luz para a humanidade, uma força que a anima, uma energia que a faz crescer, progredir e evoluir, um Inconsciente Coletivo que se entusiasma no cotidiano tendo em vista a superação de suas dúvidas e incertezas, a ultrapassagem de suas dificuldades diárias e noturnas e a transcendência de seu tempo dialético e crítico, abrindo para as comunidades motivos para ir além de seus conflitos, e encontrar um ótimo incentivo para seus sonhos de bem-estar coletivo, de paz social e de quase perfeita saúde da consciência em caminho para a felicidade. O “Ápeiron” é realista. Quer mudar para melhor o nosso cotidiano. É o Espírito da Perfeita Metamorfose circunstancial, que encontra as devidas respostas para os nossos problemas e apresenta as mais seguras soluções para as nossas dificuldades. É um Espírito Universal. O Princípio de uma vida boa e melhor. A Raiz da vida. 4 Hoje, sábado, por volta do meio-dia, o músico Jorge Teixeira das Neves, 37 anos, e sua esposa dançarina Paula Marques de Souza, 29 anos, sairam juntos para almoçar no Restaurante Caçador, na Rua Doutor Satamini, na Tijuca, e chegando perto dali, se depararam com um tiroteio em plena Praça Saens Pena envolvendo policiais do BOPE e traficantes de drogas que então comerciavam maconha e cocaina para seus clientes vindos de algumas áreas da Cidade. Houve confronto entre os marginais e a PM, balas perdidas atravessavam a calçada e o meio da rua, por onde circulavam pessoas e suas famílias, filhos e netos, e ônibus e automóveis seguindo pela via expressa da Rua Conde de Bonfim. Neste momento, sem mais nem menos, os dois acompanhados de seus 2 filhos, se esconderam em uma Banca de Jornal situada na esquina da Rua Carlos de Vasconcelos também na Praça. Então, uma imensa gritaria sacudiu o silêncio das ruas, abalou o comércio local, balançou os transeuntes que por lá passavam, os carros pararam, a confusão se instalou, o medo tomou conta de todos, alguns se desesperaram e muitos neste momento aflitos entraram em pânico. Jorge e Paula e seus herdeiros fizeram silêncio e uma oração. Pediram calma às pessoas que ali estavam e as mantiveram tranquilas, seguras e atentas, diante do episódio violento que durou cerca de 15 minutos e deixou 2 bandidos mortos em cima da calçada junto ao jornaleiro. O casal saiu de si e foi ao encontro dos outros. Confiando em Deus, pois eram pessoas de fé, providenciaram um jeito de dar segurança àqueles que ora se viam conturbados emocionalmente e aflitos em suas mentes e corpos transtornados com as ocorrências presentes e abalados com o desenrolar dos acontecimentos. Dirigiram-se a cada um em particular, dizendo-lhes que ficassem sossegados, não reagissem com agressividade, mantivessem o equilíbrio e a ordem interior, agissem com bom-senso nesse instante e aguardassem um final feliz para os fatos consumados. Senti na verdade a sensibilidade do casal, sua atitude solidária e seu lado fraterno tentando acalmar os ânimos e levar paz e bem àquele ambiente de distúrbios inflamáveis e turbulências inquietantes. De fato, Paula e Jorge, auxiliados pelos seus garotos, pensaram positivamente e comportaram-se de um modo otimista perante o quadro negro do contexto contraditório ali insistente. Sim, perceberam a ação do “Ápeiron”, intervindo nos acontecimentos policiais e interferindo no destino daquelas pessoas e seus ambientes de vida transformados em filme de bang-bang, em terror do apocalipse e em fúria de perigosas atividades onde os contrários falaram mais alto e as adversidades soltaram um grito de guerra no meio daquela gente inocente, sem opções de segurança e possibilidades de sair quem sabe ilesas daquele combate das ruas. Observei portanto a mesma ação do “Ápeiron”, desde sempre e para sempre ajudando a vida a resolver os seus problemas, mostrando à humanidade o caminho certo do equilíbrio e do bom-senso, e outrossim oferecendo a alternativa do otimismo que levanta e anima, da bondade que acalma e sossega, da atitude pacífica de quem constrói a sua volta a concordância de grupos e indivíduos separados pela confusão das balas e o sussurro dos mais corajosos, e levantam entre si a bandeira da convergência para criar em torno de si as condições cotidianas que levam o bem às pessoas, a paz aos conflitos e a solução correta para as dificuldades da vida. Com efeito, o Espírito do “Ápeiron” ali estava presente, mexendo para o bem no cotidiano, movimentando as pessoas para a mútua ajuda, a cooperação de serviços e a colaboração de esforços, trabalhos sem fim e empenhos sem medida, com o intuito de trazer de volta a paz e a tranquilidade àqueles ambientes controversos, garantir o bem-estar e o bem-comum da sociedade, e dar segurança às famílias envolvidas em seus momentos de tensão e apreensão, de pressão social e incômodo das autoridades. Através de Paula e Jorge e seus familiares, o “Ápeiron” operou o milagre da transformação positiva e a metamorfose otimista que sustentou a calma de todos e a tranquilidade da maioria. Sim, o “Ápeiron” está presente em nossa realidade cotidiana. Ele nos ajuda a vencer as barreiras da existência e os obstáculos da vida. Ele é real e atual. 5 Uma semana depois, percorríamos o Largo da Segunda –feira, igualmente no Bairro da Tijuca, e no caminho conversávamos sobre o “Ápeiron”, a Origem da Natureza e o Fundamento do tempo e da eternidade, o Princípio do Universo e a Raiz de todos os seres e de todas as coisas, a Fonte da Paz e a Base do bem e da bondade, o Sustento da vida cotidiana, quando, de repente notamos um tremendo engarrafamento que ia do Supermercados Mundial na Haddock Lobo até a Rua dos Araújos, bloqueando todo o tráfego da Rua Conde de Bonfim, a essa altura, 10 horas da manhã, bastante lotada de veículos e transeuntes, carros particulares e ônibus intermunicipais, táxis e vans, e observamos que os motoristas e as pessoas na rua e na calçada viam-se perturbadas pelo barulho do trânsito, parado devido a obras de saneamento básico e consertos de eletricidade em ruas paralelas e transversais, o que certamente provocou um clima de instabilidade emocional nas adjacências, fazendo com que pessoas se entreolhassem inquietas com a mobilidade anormal e a falta de planejamento urbano em situações como essa, que refletia o estado patológico de mentes desequilibradas, de consciências insensatas querendo resolver tudo na base do quebra-quebra e da pancadaria, de inteligências submetidas aos transtornos das ruas e às intemperanças de grupos que se aproveitavam da turbulência mental e da confusão generalizada naquelas localidades para espalhar uma mentalidade cuja ideologia é a briga eo conflito, a contrariedade e a adversidade, a crítica e a dialética, o ceticismo das aparências que se contradizem, o choque de pontos de vista insustentáveis e incompatíveis, enfim, uma rede de complicações fora da razão e da realidade, que assumiam aquele dia a dia levando-lhe barreiras psicológicas e sociais que visavam a sua inadimplência real e a sua insustentabilidade cotidiana. Nesse instante, Jorge Teixeira e Paula Souza com seus amigos, parentes e familiares que ali se encontravam, sentiram a energia do “Ápeiron” e tomaram a iniciativa de fazer alguma coisa por aquele caos urbano instalado em regiões tijucanas. E o que fizeram naquelas circunstâncias críticas e onerosas para os cidadãos lá parados, foi lançar as bases da boa convivência de moradores, vizinhos e trabalhadores em busca de fraternidade entre os indivíduos e solidariedade entre suas comunidades, desenvolvendo ações e palavras de conforto e segurança, de equilíbrio e sensatez, de otimismo e alegria, a fim de que todos suportassem com paciência aquele ambiente engarrafado, transmitindo-lhes a calma do corpo e da alma, e a tranquilidade e o repouso do espírito, o que os ajudaria a conviver bem com o problema gerado, e quem sabe encontrar a melhor saída para tal congestionamento de vidas, carros e comércio ambulante em geral. Sim, a força do “Ápeiron” estava lá mais uma vez. Sua luz nos iluminou e encontramos respostas positivas para as nossas dificuldades momentâneas. Seu Espírito desceu no meio de nós, e percebemos que as pessoas se controlavam e se animavam para a vida, dominavam a si mesmas, se contagiavam umas às outras, sorriam para todos os lados, para todas as faces e para todos os contextos humanos e naturais que ali estavam. Era o “Ápeiron” atuando outra vez. Movimentando a vida. Transformando para melhor a realidade. Salvando como sempre o cotidiano da existência. Pouco a pouco, o trânsito fluiu, as coisas voltaram ao normal, a natureza respirou, os passarinhos cantaram beijando as flores de início da primavera. E a vida continuou. Os homens seguiram. E as mulheres caminhavam. Jorge e Paula se abraçaram e se beijaram e se dirigiram para o trabalho no Teatro Municipal. 6 Os gregos me ensinaram que o “Ápeiron” é o Princípio dos Princípios. Compreendendo-O entendemos que a vida é turbulência, a realidade é caos e o cotidiano está em crise constantemente, exigindo do homem e da mulher, em função dos quais giram todas as coisas e todos os seres da natureza e do universo, a ordenação racional dos ambientes contraditórios, a maneira disciplinadora dos comportamentos instáveis e inseguros, o modo organizador das idéias aparentemente confusas, dos sentimentos quase indefinidos, das atitudes muitas vezes impensadas, incoerentes e sem lógica, e dos conhecimentos e experiências indeterminadas, tornando assim esse mundo de complicações ideológicas e desrazões sociais e psicológicas, de loucuras imaginárias e ações irreais e irracionais, mais inteligíveis, o que transforma a pessoa humana em mais responsável por suas descobertas científicas, por suas intervenções na realidade cotidiana e por suas interferências no destino de populações inteiras, que dependem de sua boa razoabilidade, de sua ética comportamental equilibrada e de seu otimismo espiritual, alegria social e bom-senso em suas atividades de cada dia e de toda noite. Deste modo, abstraimos do cotidiano o “Ápeiron”, e desvelamos a sua capacidade de apreender a solução dos problemas da realidade, a sua potencialidade capaz de fortalecer pessoas e iluminar ambientes visando a saúde da coletividade e o bem-estar de seus grupos, comunidades e sociedades múltiplas e polivalentes. O “Ápeiron” é o Gestor da história da humanidade, a Beleza da natureza e a Grandeza do universo, a Riqueza de uma criação sujeita aos seus arbítrios responsáveis e aos seus caprichos comprometidos com as boas relações humanas e naturais dos cidadãos que integram sociedades emergentes, políticas alternativas, culturas de respeito e de direito, e mentalidades que advogam o bem da vida e a paz das consciências. Nesse campo de convergências que se constroem e de discordâncias que se apagam, ali está o Espírito do “Ápeiron” respondendo às inquietações de suas criaturas, resolvendo problemas, conflitos e dificuldades, e solucionando turbulências, crises de toda ordem e o caos da vida social em que várias vezes mergulhamos, cumulando-nos assim de seus créditos sem fim, de seus favores sem medida e de seus benefícios inesgotáveis. O “Ápeiron” não é um deus, mas é mais do que um deus. É o Senhor que responde positivamente aos tempos indefiníveis e trata com otimismo, sorriso e alegria as questões humanas, naturais e sociais, apresentando-lhes a ótima resolução para suas dúvidas eternas, incertezas relativas e vazios existenciais. A Energia do “Ápeiron” conduz a história e o tempo, faz acontecer a bondade, leva a paz às comunidades e faz do bem o segredo da felicidade e o sucesso na vida. O “Ápeiron” é bom e nos faz bem. 7 Manifesta-se o “Ápeiron” de diferentes maneiras como, por exemplo, na música de Jorge Teixeira ou na dança de Paula Souza; nas coisas boas que acontecem na vida, como uma partida de futebol no Maracanã entre Flamengo e Vasco da Gama ou no desfile da Mangueira ou do Salgueiro no Sambódromo da Marquês de Sapucaí durante o Carnaval deste ano; nos acontecimentos positivos do final de semana como a descoberta da cura da AIDS ou a criação de mais 200 escolas de ensino médio para os estudantes do Rio; nos fenômenos cotidianos depois de atos de violência e agressividade quando se tiram ótimas lições para a vida como o tiroteio de balas perdidas entre policiais e bandidos, a greve dos professores do Estado, o engarrafamento na Avenida Brasil, a passeata dos alunos do ensino universitário pela Avenida Rio Branco no Centro da Cidade, o casamento matrimonial de um homem e uma mulher que se amam, se respeitam e se valorizam um ao outro, a festa de aniversário de 15 anos de uma jovem garota de Copacabana, a Copa do Mundo de 2014 no Brasil e as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro, a Guerra do Iraque ou do Afeganistão, Shows musicais de cantores e bandas de rock, eventos artísticos e esportivos de grande porte, espetáculos de teatro e cinema, rádio e televisão dos quais participam muitos artistas, atores e atrizes em geral, e assim por diante. Isso mostra o realismo do “Ápeiron” e seu poder de apreensão de bons conteúdos de existência e sua força de abstração de circunstâncias favoráveis ao bem-estar do ser humano, sempre interferindo com o objetivo de creditar à humanidade mais saúde mental e emocional, física e espiritual, dentro de suas sociedades humanas e naturais e de seus grupos e comunidades locais, regionais e globais. O Espírito do “Ápeiron” é concreto e intervém sempre em benefício do homem e da mulher, nas diversas situações da vida e nos seres que lhe servem de instrumentos de bondade e de paz no seu dia a dia, como é o caso de Jorge o Músico Violinista e de Paula a dançarina do Teatro Municipal. Eles são ferramentas do “Ápeiron” em nossa sociedade carioca de aqui e agora. 8 Reflexos dessa Luz Eterna ou Força Providente ou Energia Poderosa a que chamamos “Ápeiron” se encontram fortemente na vida cotidiana de todos nós, desde os casos reais e acontecimentos atuais envolvendo família e trabalho, rua e supermercado, rádio e televisão, computador e internet, até situações extremas ou circunstâncias decisivas quando precisamos encontrar uma saída para as nossas dificuldades, uma resposta para as nossas perguntas , dúvidas e incertezas, uma solução positiva para os nossos conflitos diários e noturnos: esse raio de luz que nos aponta a resolução correta e imediata para dissolver as obscuridades da nossa mente, as anomalias do nosso corpo e as tempestades, inquietudes e instabilidades de nosso espírito, eis a presença do “Ápeiron”, a cura perfeita de nossos males, a salvação absoluta de nossas dores pessoais e sofrimentos sociais, a libertação completa de nossos transtornos psicológicos e distúrbios físicos, mentais e espirituais. Sem o “Ápeiron”, a insegurança toma conta de nós, perdemos o equilíbrio interno e a paz interior, ficamos sem as garantias de Alguém que intercede em nosso favor, intervém em nossa vida para nos encher de créditos e benefícios, e interfere em nossos afazeres domésticos e atividades de rua para nos cumular de graças e luzes, forças e talentos, carismas e poderes, energias e criatividade, com os quais podemos definir os melhores remédios curadores de nossa miséria espiritual, pobreza de alma e carência corporal. O “Ápeiron” é o Médico das consciências, o Fundamento das coisas boas que ocorrem na nossa vida de cada dia, a Tábua de Salvação que nos socorre dos riscos e perigos da existência, o Libertador de nossas almas, a Providência Divina, o nosso Advogado cotidiano, o Banqueiro da Vida que carrega de créditos e capital humano as nossas contas de todos os dias e todas as noites. O “Ápeiron” é a Bondade em pessoa. O Amigo dos amigos. Deus e Senhor. O Autor da Vida. O Criador. 9 Quando os gregos antigos, antes de Sócrates, se referiam ao “Ápeiron”, depois de ouvirem as tradições de outros povos, seus costumes e lendas, valores e culturas, diziam que Ele era como uma Luz no final de um túnel. Este é como o mundo a nossa volta, o cotidiano que nos circula, a realidade que nos envolve, parcialmente obscura, mal iluminada pelos faróis de nossos carros, carregada de problemas de toda ordem, que exigem soluções muitas vezes rápidas e imediatas, emergentes, como insistissem em continuar vivendo a vida ainda que com as dificuldades do dia a dia e as contradições do ambiente ao nosso lado e em torno de nós. A Certeza de que no fim da chegada desse túnel sombrio, de lâmpadas ofuscadas e sem brilho suficiente para conduzir bem os seus transeuntes, existe uma Luz, já garante a fé e o entusiasmo dos automóveis, anima a sua corrida, motiva a sua caminhada, incentiva a sua jornada até essa Luz, o Sol da nossa vida, que nos fortalece durante o processo de chegada, nos dá a energia necessária para andarmos até o extremo, fortifica o nosso trabalho e o nosso movimento rumo ao objetivo final que é atravessar esse túnel escuro, negro de claridade relativa, preto de dúvidas, transtornos no camiinho e distúrbios na estrada. Mas estamos certos que existe uma Luz lá no final. Essa Luz é a nossa salvação. Assim é o “Ápeiron”. A Providência que energiza tudo e a todos. A Força que nos empurra para a frente e para o alto. A Estrela que brilha em nosso deserto espiritual, aquece a nossa solidão e acalora o nosso vazio existencial, abrasa os nossos nadas reais e atuais, carregando-nos de saúde e bem-estar, sinais de que Alguém caminha conosco, diante de nós, fazendo-nos seguir seus reflexos de Luz a conduzir a nossa estrada de vida. Eis o “Ápeiron”. Que na mistura dos acontecimentos ou na confusão das idéias, na complicação dos nossos conhecimentos e experiências, nas indefinições sentimentais e nos indeterminismos sociais, políticos e econômicos, sempre encontra uma alternativa de sucesso e uma opção de felicidade para nós e nossos companheiros de realidade e parceiros de cotidiano. O “Ápeiron” é uma Luz. A Luz. 10 Segundo Anaximandro de Mileto e seus adeptos e seguidores, o “Ápeiron”, o Princípio da Vida, é constituido dos 4 elementos da natureza(ar, fogo, terra e água), que, por sua vez, dão origem a todos os seres e a todas as coisas que formam o universo. Nessa mistura de elementos naturais, certamente, está o segredo desse Fundamento de todos os fundamentos, Raiz do bem e da paz, Fonte da vida e da existência, Base do tempo e da história, e de toda a eternidade. Portanto, o “Ápeiron” é natural. Está inserido na natureza embora seja o seu Autor e Criador. Por isso, seguir a natureza, suas leis e reflexos, seus fenômenos e manifestações na realidade cotidiana, é uma opção que nos leva de fato ao “Ápeiron”, a reconhecer a sua Presença divina, humana e natural, real e atual, junto aos nossos problemas de cada dia, no interior de situações que envolvem o nosso destino espiritual e existencial, dentro das relações que estabelecemos com os outros, a partir de que sentimos a sua Providência trazendo-nos benefícios sem fim, créditos sem limites e favores que não se esgotam. É a energia do “Ápeiron” operando maravilhas em nossa vida diária, iluminando-nos diante das dificuldades e fortalecendo-nos perante os conflitos e contrariedades de todo instante. Ele é o Espírito da Luz, o Sol da nossa vida interior, o Farol que abre caminho a nossa frente, levando-nos por estradas seguras e estáveis, conduzindo nossos passos em direção da felicidade cuja fonte é a nossa liberdade, interventora da realidade e condutora de nossos planos e metas cotidianas. Somos livres mas também responsáveis por nossos destinos. Podemos contar com o “Ápeiron” nessa empreitada, todavia depende de nós as boas coisas que devem acontecer na nossa vida, da nossa opção real, da nossa alternativa de trabalho e das nossas possibilidades de ação e de comportamento no convívio diuturno que mantemos com as pessoas em torno de nós. Dependemos do “Ápeiron”, porém o “Ápeiron” depende de nós igualmente. 11 A Presença e a intervenção do “Ápeiron” em suas vidas de cada dia e de toda noite, fez com que Jorge e Paula reativassem ainda mais a sua consciência da Providência Divina interferindo positivamente em seus trabalhos e afazeres cotidianos, em suas atividades na família e em seu contato com amigos e colegas de sempre. Foi o que ocorreu ontem quando o casal foi a um casamento de um outro casal de noivos na Barra da Tijuca,amigos seus. Então, participaram da missa do matrimônio e se dirigiram para a festa de comes e bebes logo em seguida ao ato religioso. Tudo ia bem, quando no meio do evento houve a necessidade de mais vinho e mais salgados, sem o que ficaria mal para o casal saber que a festa não poderia prosseguir pois faltava o essencial para satisfazer o desejo e as necessidades das pessoas convidadas. Foi quando Alguém, não se sabe quem, interferiu no desenrolar dos acontecimentos e providenciou mais uma recarga de vinho e salgados para que a festa continuasse e chegasse até o fim. Logo logo a calma voltou e a tranquilidade desceu novamente ao ambiente onde todos festejavam a conexão amorosa e sexual de mais um casal apaixonado e feliz porque Alguém tomou a iniciativa de determinar a chegada de mais bebida e comida para o desfecho feliz daquele episódio envolvendo famílias e amigos, parentes e conhecidos do casal anfitrião. Ora, Jorge e Paula observaram a mão e o braço do “Ápeiron” intercedendo em favor do casal e seus convidados, reanimando a festa, apaziguando os convidados e levando um clima de saúde e bem-estar para aquele contexto festivo de muito coleguismo, relações boas de convivência, relacionamentos saudáveis e agradáveis e intercâmbios sociais e familiares de alto nível de equilíbrio e segurança. Terminada a cerimônia, todos retornaram a suas casas felizes e tranquilos, sabendo que a Providência Divina, o “Ápeiron” realizara mais uma vez maravilhas no meio de nós. Ao final, todos louvavam e bendiziam a Deus por tal desfecho positivo, pelo sorriso e alegria das pessoas e pelo otimismo que ao final tomou conta de todos. Sim, o “Ápeiron” é maravilhoso. 12 Muitos questionam há séculos por que o mal existe no mundo, por que existem pessoas ruins, violentas e agressivas, por que têm doenças, moléstias e enfermidades no meio de nós, por que às vezes as pessoas brigam, as famílias entram em conflito internamente, o trabalho não vai bem já que o patrão vive nos perseguindo o dia inteiro, os namorados entram em choque e seus romances em muitas horas não dão certo, os casais quase sempre se desentendem, os amigos discutem na rua por um motivo qualquer, o dia a dia possui dificuldades de transporte, os problemas se introduzem nos ambientes de escola e hospital, enfim, por que o mal, a maldade das pessoas, que atinge igualmente a natureza viva que respira e o universo material e espiritual que nos rodeia... Bem, eu só sei dizer que o “Ápeiron” não é o responsável por isso, porque Ele é bom e amigo das pessoas, providencia tudo para o bem de todos os que são bons e fazem o bem. Por isso mesmo, Jorge e Paula confiam no “Ápeiron”, acreditam em sua Providência humana e divina, mesmo perante os obstáculos da vida e as contradições da existência e as turbulências da realidade cotidiana, ainda que as confusões na cabeça de grupos e indivíduos sejam barreiras para as boas soluções e as ótimas respostas que nossos ambientes exigem de nós, ou as complicações morais e religiosas nos causem preconceitos éticos e superstições espirituais, nos deixando no vazio de nossas privacidades e no relativismo das duvidas e incertezas que atravessam nossos contextos de sociedade em transformação, necessitada de mudanças permanentes e novidades que façam a diferença na vida, nos levando a situações de saúde e bem-estar pessoal e coletivo. Sim, o “Ápeiron” tem uma coisa de bom: é que Ele é bom e amigo de quem é bom e amigo das pessoas, como no caso de Jorge e Paula, que se alegram nas virtudes que praticam e ficam contentes com as boas experiências de convívio que mantêm com as comunidades a que pertencem ou onde se inserem de vez em quando. Como observamos, o “Ápeiron” é o Princípio do bem, da bondade e da amizade, embora indefinido em sua natureza ou indeterminado em suas condições humanas e divinas de viver e existir. Por isso, nos instantes de deserto da nossa vida, lá está o “Ápeiron” nos ajudando a resolver nossas depressões doentias, nossas tristezas e angústias patológicas. Nos momentos de aflição e medo, pânico e desespero, outra vez o “Ápeiron” se apresenta a nós para novamente nos ajudar resolucionar essas transtornos da mente, do corpo e do espírito, e esses distúrbios de ordem material e espiritual. O “Ápeiron” não atua sozinho, Ele trabalha com quem é bom e faz o bem e é amigo das pessoas. Assim é o “Ápeiron”. Talvez por isso os gregos antigos gostavam tanto dEle. 13 O caso de Paulinho, um menino das ruas de Copacabana,deixou Paula e Jorge impressionados com o modo pelo qual trabalha o “Ápeiron” na vida das pessoas. Dizia Paulinho que em sua comunidade do Borel, na Tijuca, onde ele tinha a sua família,faltava quase tudo, todavia a fé em Alguém Superior deixava-os sempre animados para a vida de cada dia, o trabalho a ser realizado, a escola quando era possível frequentar, e outras coisas mais do dia a dia de Paulinho e seus parentes, amigos e familiares. Dissera Paulinho que em meio às carências diárias e noturnas, diante das necessidades de todo instante e perante as dificuldades financeiras e psicológicas de seus familiares, a presença do “Ápeiron” os fazia caminhar para a frente e para o alto, motivados que ficavam com as maravilhas deste Alguém Supremo em suas existências cotidianas. Paulinho disse que sua mãe sempre encontrava dinheiro na rua para as suas necessidades, sempre achava uma terceira via solucionadora de seus problemas, conflitos e dificuldades de toda hora, minuto e segundo. Quando alguém estava doente, sempre se achava uma resposta que dava resolução àquele distúrbio. Esses e outros transtornos cotidianos e suas soluções e respostas originárias, surpreendentes e aparentemente milagrosas, tornavam a vida e o ambiente existencial de Paulinho e os seus mais convidativo para a fé e a crença no “Ápeiron”, razão de suas vidas e sentido de suas realidades envolvidas pela pobreza e a necessidade que tinham de buscar melhores condições de vida para todos. Paulinho disse ainda que está na rua só de passeio, mas que gosta de ficar em casa e trabalhar de vez em quando. Eis pois mais uma das manifestações do “Ápeiron” em nossas realidades cotidianas. 14 O Reflexo do “Ápeiron’ na vida de uma pessoa, grupo ou indivíduos, é observado quando se percebe que tal sujeito é do bem e de paz, e portanto é orientado, guiado e conduzido pelo Espírito de Deus, o Espírito da Divina Providência, que conduz todos os seus atos, ações, atitudes e atividades em sua realidade própria e na realidade de outros, tornando possível a iniciativa em prol da amizade e da generosidade, da fraternidade e da solidariedade, o que faz com que todos os envolvidos nesse projeto de ação social trabalhem para a saúde e o bem-estar de todos e cada um. Esse momento positivo e tal instante de otimismo no ambiente das pessoas revelam a presença do “Ápeiron” conduzindo o cotidiano de homens e mulheres, fazendo a história das sociedades humanas e construindo o tempo e a eternidade de comunidades inteiras constituidoras da humanidade de todos os tempos e lugares. Tal contexto de bondade e concórdia, de alegria e de paz, no interior das pessoas e suas comunidades locais, regionais e globais, mostra e demonstra que Alguém guia tal realidade, transforma para melhor os seus conteúdos cotidianos e produz um clima de bem-estar social e político, econômico e cultural na existência de todos, o que anima o desejo de cada um por dias melhores, melhores condições de vida e trabalho, saúde e educação, para todas essas sociedades ansiosas por metamorfoses positivas e otimistas em sua vida de cada dia e de toda noite. O “Ápeiron”é essencialmente positivo e otimista, e suas respostas aos nossos questionamentos e suas soluções para as nossas interrogações obedecem sempre a esse critério de bem-estar e bem-comum para todos e cada um. O “Ápeiron” é do bem e da paz. 15 Que bom que temos esperança de vida e boas razões para vivermos o dia a dia, com o otimismo de sempre, a alegria no rosto e um jeito contente de ser e de se manifestar a todos, poder sorrir para as pessoas ao nosso lado, e transmitir-lhes ótimas perspectivas de existência, garantindo-lhes o bem que devemos fazer e a paz que devemos viver, sustentando atitudes positivas e a bondade das ações, o equilíbrio dos relacionamentos e o bom-senso de sentimentos elevados e comportamentos ricos em conteúdo, de virtudes excelentes e grande qualidade de vida. Foi o que assistimos hoje no velório de um colega nosso no Cemitério do Caju. Pareciam todos tristes diante do Padre que fazia a cerimônia do enterro. Mas após aquele culto de alguns minutos, alguém do meio do povo começou a cantar uma música de vitória em homenagem aos mortos que morrem na esperança do Senhor. Aquela música alegrou e contagiou a cada um ali presente. Percebi a Força do “Ápeiron” se refletindo lá naquele instante. De repente, um movimento na capela, e todos conversavam, alguns sorriam abertamente, outros eram otimistas, mais adiante alguém publicava positividade, e então aquela sala do defunto tornou-se mais festa do que tristeza, mais alegria do que angústia, com mais atividades saudáveis e agradáveis do que ocorrências depressivas e deprimidas. A Esperança brotara. A Vida era mais forte do que a morte. O Cemitério parecia não existir. Todos estavam alegres pois aquela música e a pregação do sacerdote suscitara-lhes esperança de vida após a morte. E de que o Céu era bonito e Deus era bacana e a vida era legal. Esse momento positivo produzido pelo “Ápeiron” cauou-nos felicidade e bem-estar sabendo da possibilidade de felicidade eterna para todos os que acreditam em Deus. Era o “Ápeiron” mais uma vez presente entre nós. Bendito seja a Divina Providência agora e para sempre. 16 O Manifesto do “Ápeiron” ocorre muitas vezes em situações de agressividade grupal ou individual ou em circunstâncias de violência urbana ou rural quando em meio a brigas e intrigas, discórdias e divergências, onde quase todos se machucam e se ferem sem saber direito o porquê, há um contingente de pessoas que fazem a diferença agindo contrariamente ao comum das coisas, tomando atitudes de bondade e amizade, solidariedade e fraternidade, generosidade relativa e ações geradoras de saúde coletiva e bem-estar interpessoal, revelando assim a presença da Providência Divina que atua sempre em benefício de todos e cada um, produzindo créditos e favores em forma de ajuda mútua e cooperação recíproca, onde existe a colaboração de quase todos na construção de um ambiente de bem e de paz, de amor e vida, cujos efeitos são o respeito entre as pessoas, a ordem social e pessoal, o equilíbrio das mentes e das emoções, a disciplina na vida cotidiana e a organização das atividades diárias e noturnas da maioria dos componentes das comunidades afetadas cujas sociedades procuram conviver sossegadamente diminuindo as regiões de conflito, superando os contextos de distúrbios físicos e mentais, materiais e espirituais, e renovando as ações em prol do bem-comum desta parcela local, regional e global da humanidade representada. Eis pois a presença do “Ápeiron” entre nós. 17 Inseridos em um mundo globalizado como o nosso onde se misturam o bem e o mal, a saúde e a doença, a paz e a violência, o amor e o ódio, a luz e as trevas, a verdade e a mentira, eis que o “Ápeiron” se manifesta na bondade das pessoas, na construção de boas idéias e ótimos conhecimentos, na prática das virtudes, na experiência de bem-estar na sociedade, na família e no trabalho, na vivência de bons sentimentos em relação aos outros, no compromisso responsável com a geração de fraternidade e solidariedade no meio de nós, na produção de valores e princípios que bem orientam para a vida, no equilíbrio de indivíduos e no bom-senso dos cidadãos, na alegria das crianças, no bate-papo dos idosos no meio da rua, nos homens trabalhadores que sustentam suas famílias, no namoro e na paquera entre rapazes e moças, nas mulheres bonitas e elegantes que passam por nós, no comércio que funciona em nosso bairro, nos supermercados, restaurantes e shoppings da Cidade, no bom governo do Presidente da República, no bom andamento da economia de mercado, na cultura fértil de músicos e artistas, na realidade social em vias de desenvolvimento, na cura de doenças e assim por diante. O “Ápeiron” é sempre positivo e construtor de boas possibilidades. Na confusão de balas perdidas, no meio urbano e rural, lá está o “Ápeiron” articulando ações de boa vontade e ajuda às pessoas. O “Ápeiron” é o Fundamento de quem é bom e amigo de todos e cada um. 18 Em meio à turbulência de campos e cidades, aos transtornos da mente, do corpo e do espírito, aos distúrbios da realidade cotidiana, à violência e agressividade das pessoas, aos conflitos de grupos e indivíduos na rua, na família e no trabalho, eis que surge o “Ápeiron” para dar soluções a problemas sem definição aparente ou apresentar respostas para as interrogações mais inquietantes do ser humano em geral, resolvendo situações de dificuldade financeira e indeterminismos sociais, aberrações éticas e políticas, e distorções na área ideológica e psicológica. Então, o “Ápeiron” aparece com favores espirituais, créditos de bondade e amizade, benefícios em forma de solidariedade e fraternidade humanas, agindo sempre de modo positivo e otimista, alegre e festivo, feliz e contente, ora colocando a liberdade como fundamento das resoluções encontradas ora atuando pela ajuda mútua entre cidadãos e seus talentos e carismas a serviço uns dos outros. O “Ápeiron” ou a Providência Divina opera sempre construindo a vida e destruindo a cultura da maldade e da morte e toda e qualquer mentalidade pregadora da divisão entre comunidades e divergência entre sociedades e discordância perante a conjuntura da humanidade. Diante do “Ápeiron” tudo é possível desde que favoreça o bem e a paz da existência humana e natural. O “Ápeiron” quer a tranquilidade da alma e a calma dos espíritos, o repouso do corpo e o descanso da mente. Ele é a paz. 19 Nas coisas boas que fazemos, quando ajudamos o próximo ou algum necessitado, ao orientar uma pessoa no caminho do bem e da virtude, ao solucionarmos dificuldades alheias ou resolvermos os problemas dos outros, quando diminuimos os conflitos sociais e a violência urbana e rural, ao cultivar a paz e a harmonia entre os cidadãos da cidade, na solidariedade com os amigos, parentes e familiares, na experiência de fraternidade com comunidades, grupos e indivíduos, no bom-senso das coisas e no equilíbrio de nossas atividades, relacionamentos e atitudes, práticas e comportamentos, ao iluminarmos alguém que vivia na confusão da mente e nos distúrbios da consciência e nos transtornos da inteligência, ao inserimos otimismo e alegria na vida da família e no ambiente de rua e trabalho, ao tranquilizarmos uma situação de agressividade e falta de juizo, ao acalmarmos as pessoas na rua depois de uma briga entre transeuntes ou um choque de pontos de vista entre conhecidos, ao agirmos com respeito e responsabilidade no meio da realidade social e cotidiana, ao enfraquecermos mentalidades que cultivam a discórdia e culturas que pregam a divergência em nome da liberdade construtora de felicidade, ao fazermos uma oração pelos vivos e mortos, ao inserirmos Deus na nossa vida dando-lhe voz e vez em nossos trabalhos e convívio diário e noturno, enfim, quando o “Ápeiron” nessas horas se manifesta a nós e aos outros, então podemos acreditar que a Providência Divina zela por nós, cuida de nossos afazeres públicos e privados, tem a boa vontade de nos ajudar a levar um cotidiano melhor com mais saúde interpessoal e bem-estar social e coletivo, contribuindo assim para uma sociedade de paz e justiça e uma humanidade democrática, bem organizada, feliz e pacífica, ordeira e solidária, onde todos se sintam bem uns com os outros. Nesses instantes, observa-se as ações do “Ápeiron”. O “Ápeiron” é sempre positivo, está sempre construindo, e não destrói nada nem ninguém. Ele é bom com todos e cada um. 20 Hoje, mais uma vez, observei no silêncio da madrugada a ação do “Ápeiron”. Eu estava refletindo na sala do meu apartamento quando percebi que da confusão mental em que me encontrava e da mistura de conceitos e definições em minha cabeça foi surgindo uma luz orientadora de meu cotidiano, uma força capaz de ordenar a minha consciência e uma energia vital que transformava para melhor meus complicados conhecimentos, então indefinidos e sujeitos à indeterminação das coisas. Nesse silêncio repousante, calmante para o meu corpo e tranquilizador da minha alma, consegui disciplinar as minhas idéias e organizar minhas atividades para o dia seguinte, trazendo assim paz para o meu espírito agora mais descansado. No mesmo instante, fiz uma oração de ação de graças ao “Ápeiron”, pois sabia que Ele era o responsável por essa harmonia interior que ora se instalava em mim. Nesse silêncio pacífico e ordeiro, refiz as minhas necessidades físicas, mentais e espirituais, e reordenei meus desejos de felicidade, a partir da construção mais uma vez de meu ideal de liberdade, passando então a fazer as melhores escolhas para a minha vida, as opções mais razoáveis para mais um dia de trabalho, as alternativas mais viáveis para um mundo de atitudes e relacionamentos em que mais tarde me envolveria. Senti que Alguém ordenava a minha inteligência, dissipava as trevas do meu ser, pensar e existir, iluminava o meu interior e fortalecia as minhas decisões e possibilidades mais acertadas. Sim, cresci internamente. Progredi espiritualmente. Evoluí mentalmente. Era o “àpeiron”. 21 Depois de um dia inteiro de trabalho intenso e exaustivo, cheguei cansado em casa e fui direto pra cama sem falar muito direito com minha família. Deitei-me fadigado. E foi então que eu caí em uma fossa daquelas de deixar a pessoa no fundo do poço, sem praticamente chances de se recuperar e sem alternativas prováveis de superação e recuperação. Dormi profundamente. E foram muitas horas de sono intenso e extenso. Sem forças, quase não conseguia me levantar. Fez-se noite a minha vida. Não falava com ninguém. Não mais ia à rua. Faltava ao trabalho quase que constantemente. Minhas energias desapareceram. Isolei-me de tudo e de todos. Queria me animar e não conseguia. Nada me motivava interior e externamente. Não tinha incentivo para coisa alguma. Desci ao mais profundo da depressão psicológica, e meus dias então eram tristeza e angústia, aflição e desespero, pânico e medo. Não mais era aquele cara entusiasmado de sempre. Todavia, de repente, sem eu esperar, uma luz foi me animando, Alguém começava a me erguer e empurrar para a frente e para o alto, me oferecendo conselhos cotidianos, ajudando-me a subir de novo os degraus da escadaria da existência, agora impulsionado por um poder estranho e uma força esquisita que anseiavam de qualquer maneira levantar-me daquele abismo da alma e do chão do meu espírito. Sim, minhas forças se reanimaram, minhas energias subiram ao mais alto da montanha espiritual, e outra vez consegui refazer minha vida de casa e do trabalho. Consegui ir tomar um café e uma água no botequim da esquina. E assim eu outra vez de volta, novamente de pé, com mais saúde mental e bem-estar físico e espiritual. Retomei então a minha vida. Obrigado, “Ápeiron”. 22 Os Gregos antigos tinham razão quando diziam que o “Ápeiron” diante da mistura dos acontecimentos cotidianos, nas fadigas e nos cansaços, no esgotamento mental e emocional, físico e espiritual, era o socorro dos necessitados, o auxílio dos pobres, o benefício na hora certa, a solução menos esperada, a resposta mais adequada, a tábua de salvação que nos garante e tranquiliza, a porta da libertação de dificuldades, problemas e conflitos internos e externos, o grito de liberdade, o instante eterno de felicidade, o momento novo e diferente que nos surpreende com a ajuda imprescindível, a situação de saúde e bem-estar que experimentamos, o bem-comum da sociedade, as circunstâncias de vida, bem e paz que invadem a nossa existência interior, a calma da alma e a tranquilidade do espírito, o repouso do corpo depois de um grande dia de trabalho, o equilíbrio de uma pessoa virtuosa, o bom-senso das coisas, o otimismo de quem está de bem com a vida e em paz com sua consciência, a alegria de viver, o sorriso aberto para a família e os amigos, o respeito e o direito, o compromisso responsável, a animação para quem está triste, abatido e deprimido, o incentivo de um colega de trabalho, a motivação para ir à rua, o entusiasmo da juventude, enfim, todas as manifestações de bondade, concórdia e convergência da Providência Divina perante as suas criaturas. O “Ápeiron” é o Fundamento de todos os fundamentos. O Senhor. 23 Hoje, ao enfrentar um engarrafamento na minha rua aqui na Tijuca percebi a ação do “Ápeiron” mais uma vez. O Trânsito parara às 10 horas da manhã. As buzinas começaram a tocar, os motoristas gritavam uns com os outros, nas calçadas as pessoas se entreolhavam inquietas e sem entender nada, os camelôs atravessavam a pista da Rua Conde de Bonfim causando mais confusão ainda no meio da rua, enquanto que bicicletas e motos tentavam driblar os carros e conquistar um espaço mais cômodo no meio da avenida, os faróis piscavam, os sinais e semáforos alternavam-se sem sentido algum, o comércio estava inseguro e intranquilo, pessoas olhavam das janelas de seus apartamentos querendo saber o que estava acontecendo, enfim, uma algazarra geral que misturava o ruído dos automóveis com o barulho do povo parecendo insatisfeito com a situação encontrada, até que de repente um milagre ocorreu: começou a chover neste lugar, e a bênção da chuva acalmou a multidão.Os gritos de transeuntes e o choque de pontos de vista cederam um tempo para o silêncio repousante que tranquilizava as almas e descansava os espíritos mais violentos e agressivos. E sem saber, por acaso, dali a 20 minutos, o tráfego começou a andar, os automóveis e pilotos a circular, tudo se movimentou e todos respiraram descansados. Tal alívio físico e mental, psicológico e espiritual, inconsciente e emocional, animou a todos, e cada um seguiu adiante em direção ao centro da cidade. Essa paz interior, tal calma da alma e a tranquilidade do espírito, era a manifestação do “Ápeiron” dando solução aos problemas lá efetuados, uma resposta positiva diante de tantas interrogações nos ares, que alteravam o ambiente de aparente equilíbrio e modificavam um contexto de vida cotidiana bastante otimista até então. Eis o “Ápeiron” mais outra vez, fazendo a alegria da sociedade e imprimindo um sorriso aberto no rosto dos indivíduos. O “Ápeiron” é positivo. Ele vê a existência e a criação, o universo e a natureza, de modo otimista. Deus realmente é muito otimista. 24 “Ápeiron” em grego quer dizer “Deus que mistura”, “Princípio misturado”, “Da mistura para a luz e a vida”. Em outras palavras, em todas as situações confusas da sociedade onde possam reinar a violência das pessoas e a agressividade de grupos e indivíduos, os transtornos mentais e emocionais e os distúrbios psicossociais, e nelas buscamos soluções capazes de nos fazer a novamente acreditar na vida, então eis o “Ápeiron”, que de circunstâncias complicadas do cotidiano sabe tirar coisas boas para a nossa realidade de cada instante e de todo momento, nos iluminar com ótimos conteúdos de saber e nos fortalecer e animar para que nossos relacionamentos e atitudes, trabalhos e afazeres, ganhem a energia necessária que levanta os tristes, abatidos e deprimidos, refaz a saúde dos doentes e motiva-nos outra vez para ações solidárias uns com os outros, o que nos leva a uma experiência em sociedade de otimismo sensato e positivismo equilibrado, tornando nossa existência de cada hora, minuto e segundo, mais incentivada e alegre, cheia de grandes alternativas de vida e trabalho, plena de oportunidades de fazer o bem e viver em paz, e carregada de possibilidades que se identifiquem com o bem-estar da sociedade e o bem-comum da coletividade. Como se observa, o “Ápeiron” acontece sempre que perante ambientes desequilibrados, instáveis e violentos, podemos responder com a fraternidade recíproca e o compromisso respeitoso e responsável de construir um contexto de vida mais saudável, agradável e feliz para todos e cada um. Isso é o “Ápeiron”.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Deus e Senhor 1. O Senhor Deus da Vida ’’Ó Deus do Sexo, Senhor do Amor, ensinai-nos a amar... Ó Deus da Política, Senhor de Todos, ensinai-nos a fazer o bem... Ó Deus do Dinheiro, Senhor do Capital, ensinai-nos a lutar pela vida... Ó Deus do Trabalho, Senhor dos Trabalhadores, ensinai-nos a buscar o necessário para viver... Ó Deus da Família, Senhor da Sociedade, ensinai-nos a ser bons amigos... Ó Deus da Escola, Senhor dos Professores, ensinai-nos a conhecer a verdade... Ó Deus da Cultura, Senhor do Esporte e do Lazer, ensinai-nos a refrescar a cabeça, a sair sempre da rotina, dormir com constância e descansar saudavelmente... Ó Deus do Repouso, Senhor do Movimento, ensinai-nos a lutar e caminhar com justiça em todos os instantes diários e em todos os momentos da nossa vida... Ó Deus do Silêncio, Senhor do Nada e do Vazio, ensinai-nos a sempre ordenar a nossa mente e as nossas emoções de cada situação vivida e de todas as experiências assumidas com compromisso e responsabilidade... Ó Deus dos Direitos, Senhor dos Deveres e Obrigações, ensinai-nos a cumprir bem as nossas tarefas diurnas e noturnas equilibrando os nossos desejos e necessidades em todas as circunstâncias possíveis, cabíveis e viáveis... Ó Deus da Natureza, Senhor do Universo, ensinai-nos a buscar sempre o bem da humanidade e a sua paz interior e exterior tão indispensáveis... Ó Deus da Paciência, Senhor dos bons valores e das boas virtudes, ensinai-nos sempre a ser bons e a fazer o bem, e a viver em paz uns com outros... Ó Deus da Fraternidade, Senhor da Solidariedade, ensinai-nos a ser generosos com todas as pessoas, construindo amigos por todas as partes... Ó Deus da Igreja, Senhor da Religião, ensinai-nos a ser filhos e filhas de Deus... Ó Deus da Saúde, Senhor dos Médicos e Enfermeiros, ensinai-nos a ter uma vida saudável e de bem-estar... Ó Deus da Ética, Senhor da Moral, ensinai-nos a ser livres e felizes... Ó Deus do Respeito, Senhor da Responsabilidade, ensinai-nos a sempre ter juízo e a usar bem o bom-senso da nossa consciência... Ó Deus do Equilíbrio, Senhor da Ordem, ensinai-nos a controlar a nossa mente e a dominar-nos a nós mesmos... Ó Deus da Arte, Senhor da Música, ensinai-nos a cantar bem as belezas da vida... Ó Deus da Ciência, Senhor da Tecnologia, ensinai-nos a crescer e progredir com disciplina e organização... Ó Deus da Filosofia , Senhor da Sabedoria, ensinai-nos o direito, a justiça e a verdade... Ó Deus do Pensamento, Senhor do Conhecimento, ensinai-nos a verdadeira verdade... Ó Deus do Discernimento, Senhor dos Detalhes e das Diferenças, ensinai-nos a escolher o melhor, a fazer tudo direito, a trabalhar com alegria e a realizar bem todas as coisas... Ó Deus dos Carismas, Senhor dos Dons e dos Talentos, ensinai-nos a ser bem criativos em nosso cotidiano, satisfazendo com amor a nossa vocação nesta vida e realizando com carinho a nossa profissão nesta existência... Ó Deus da Realidade, Senhor de todos os dias e de todas as noites, ensinai-nos a colocar bondade em nossos relacionamentos e concórdia em nossas interações com as pessoas... Ó Deus da História, Senhor do Tempo, ensinai-nos a caminhar com segurança, calma e tranqüilidade nesta vida... Ó Deus do Homem, Senhor da Mulher, ensinai-nos o bom convívio, o bom relacionamento e a boa convivência... Ó Deus da Sexualidade humana, Senhor dos filhos e dos netos, ensinai-nos a criar bem a vida, educanda-a para a liberdade, fundamento da nossa felicidade... Ó Deus do Prazer, Senhor do Orgasmo, ensinai-nos a buscar a verdadeira alegria e felicidade, amando, respeitando e valorizando as nossas mulheres de cada dia... Ó Deus dos Botequins, Senhor das Padarias, ensinai-nos a buscar o nosso pão de cada dia bebendo sempre uma água e tomando sempre um cafezinho... Ó Deus dos Jornaleiros, Senhor das Farmácias, ensinai-nos a encontrar sempre na sabedoria dos jornais e nos conhecimentos das revistas a nossa saúde pessoal e o bem-estar dos outros... Ó Deus dos Supermercados, Senhor dos Shoppings, ensinai-nos a ter sempre boa qualidade de vida desejando continuamente os bons alimentos sem gorduras e sem açúcares... Ó Deus do Rádio, Senhor da Televisão, ensinai-nos a boa distração e o bom entretenimento, vendo e ouvindo os repórteres e as notícias do mundo inteiro... Ó Deus do Telefone Celular, Senhor da Comunicação, ensinai-nos a sempre conversar convosco e com os nossos amigos e namoradas, parentes e familiares... Ó Deus dos CDs, Senhor dos DVDs, ensinai-nos a boa mídia, os bons filmes de cinema, as boas fotos da família, as boas músicas da vida e os bons trabalhos e textos dos autores da existência... Ó Deus do Computador, Senhor da Internet e da Informática, ensinai-nos a fazer dos valores digitais, da nova e diferente realidade virtual e desse outro universo eletrônico de diversas possibilidades e variadas alternativas de oportunidades o melhor caminho para chegarmos até Vós, Razão Suprema e Inteligência Superior, Fonte de todos os conteúdos de conhecimento de qualidade e excelência... Ó Deus da Oração, Senhor da Adoração, ensinai-nos a Vos louvar, bendizer e glorificar eternamente, por todos os favores recebidos e benefícios que em Vós têm origem... Ó Deus da Eternidade, Senhor dos Séculos Infinitos, ensinai-nos a viver bem a nossa existência temporal e histórica, real e atual, local e regional, global e universal, natural e cultural, a fim de que possamos merecer um dia o Prêmio Eterno pelas boas coisas que fizemos nesta vida e pela paz gerada a cada momento... Amém. Aleluia. Glória a Vós, Senhor Deus.” 2. Quem é Ele ? Está no mais alto das montanhas e no mais fundo dos oceanos, na barriga gorda dos elefantes e no coração grande das baleias, na música doce, leve e suave, e macia, dos passarinhos, e no perfume azul das rosas vermelhas, no verde que respira o ar puro das matas e florestas, e no grito do leão no seu reino da África. É a voz libertadora das Américas, a força cultural da Europa, a sabedoria da Ásia, o céu da Oceania. Ele é o Silêncio das Madrugadas. É o Fogo que acende o Sol todas as manhãs, as Flores mais lindas da Primavera, a Geladeira do Inverno e o Fogão e as brasas ardentes do Verão. É o infinito das areias das praias ensolaradas com suas garotas de biquini e maiô e fio dental e seus jovens com suas sungas e tangas porque assim é a moda, e a eternidade das estrelas do Paraiso apaixonadas pela vida e o amor, o Amor Sexual de homens e mulheres que se amam, a Família direita e de respeito, o Trabalho sério e responsável, a alegria dos amigos e a beleza das mulheres, o sorriso das crianças que brincam no meio da rua, o bate-papo dos idosos e aposentados nas esquinas do bairro, o namoro e a paquera de jovens românticos, o emprego dos pais de família que vão ganhar o pão de todas as horas e as donas de casa e mães de família que vão otimistas ao supermercado fazer as compras de cada dia. É o botequim da praça onde tomo sempre minha água e meu cafezinho. É a padaria do beco onde compro meus sonhos, doces e salgados, e bebo um guaraná ou uma coca-cola para alegrar o ambiente. É o jornaleiro no meio da avenida onde debato e discuto com amigos os temas e assuntos dos jornais e revistas do dia a dia. É a farmácia onde adquiro remédios e injeções para me curar de doenças, gripes e resfriados, ou do diabetes ou do colesterol alto. É a lan house onde envio meus emails, acesso meus blogs e compartilho meus sites com parceiros da vida e companheiros do momento, “curtindo” meu computador gigante em que mergulho, nado e navego pela rede internet. É o rádio que me informa as notícias diárias e noturnas. É a televisão que me oferece a riqueza das novelas e o entusiasmo do Fantástico e do Faustão. É o restaurante farto que recebe trabalhadores para almoçar e o shopping da cidade que acolhe moças e rapazes e seus presentes de Natal. É o Carnaval de Fevereiro com muito samba, suor e cerveja. É a Festa de aniversário de uma colega de trabalho. Quem é Ele ? Ele é Alguém, Alguém Superior, Alguém que não é ninguém, Alguém aquém e além, Alguém mais, mais que mais, muito mais que mais. Ele sou eu sem mim. Ele é aquele que eu sou sem ser, abaixo dos abismos e acima dos céus. Quem é Ele ? Ele propõe, não impõe, Ele faz a proposta, nós damos a resposta. Quem é Ele ? 3. O Fundamento de todos os fundamentos Ele está nos rios, mares e oceanos, e fez da água a fonte da vida. Ele vive nos lugares mais altos e nos tempos mais distantes, mas permanece sempre no meio de nós. Ele canta na voz dos pássaros azuis e perfuma no aroma das rosas vermelhas. Ele anda com os ventos e o ar, Ele acende diariamente o fogo do Sol, Ele mora na terra mais bonita, Ele ama as mulheres mais lindas e é amigo dos homens mais corajosos. Ele explode nas tempestades da vida e brilha nos relâmpagos da noite tenebrosa. Ele é a luz do dia a dia. a força da alegria, a saúde do trabalhador, o otimismo do lutador, o positivismo de quem caminha, o bem-estar da família, a realidade sem sonhos, a razão e a paixão, o repouso e o movimento, a ordem e o progresso, o crescimento e o desenvolvimento, o bem e a paz, o amor e a vida, o respeito e o direito, a liberdade e a responsabilidade, o juízo e o bom-senso, a verdade e a justiça, a saúde e o bem-estar, a felicidade eterna. Ele é Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida. 4. Alguém nos sustenta Ao nos levantarmos para o trabalho de todos os dias ou ao beijarmos a nossa namorada de cada ocasião, ou irmos à rua tomar uma água e um cafezinho ou fazermos compras de final de semana no Supermercado mais perto da nossa casa, ou ao fazermos um debate com os amigos no jornaleiro da esquina ou trocarmos idéias e pontos de vista com colegas ao comer um sonho na padaria ou bebermos um guaraná ou coca-cola no botequim mais próximo, ou realizarmos uma ginástica na praça da cidade ou adquirir presentes no shopping mais perto, ou ainda almoçarmos em algum restaurante e produzir atividades no local de emprego ou na família, nessas horas, minutos e segundos importantes na nossa vida cotidiana, sentimos Alguém a nos impulsionar e motivar, animar nossos esforços e incentivar nossos empenhos, de modo a ficarmos entusiasmados com a vida, com mais coragem e alegria de viver e tornar nossos ambientes do dia a dia carregados de felicidade, saúde e bem-estar moral e espiritual. Sim, Alguém sustenta a nossa caminhada. Uma força viva nos empurra para a frente e para o alto. Uma energia nos movimenta, processa a nossa vida real e atual, define nossas atitudes e determina nossas ações individuais e coletivas. Quem será ? Não sei quem é, mas sei que esse Alguém existe e vive, condicionando nossos afazeres diários e noturnos e principiando nossas práticas da experiência de cada dia. Alguém nos sustenta. Quem será ? Será Deus ? Será o Senhor, o Criador, o Autor da Vida ? Será um amigo nosso ou parente e familiar ? Será uma ideologia que seguimos ? Será uma certa cultura que abraçamos ? Será uma garota que amamos e paqueramos todas as noites e madrugadas ? Será um valor ou princípio ético e espiritual ? Será um conhecido da gente ? Não sei. Só sei que essa força existe e essa energia vive. Só sei que é algo ou Alguém, quem sabe. O certo é que ficamos dinâmicos, loucos para viver e arrebantar, gostando de viver a vida com força acima dos nossos limites natirais e com energia superior às nossas fronteiras psicológicas. Quem será ? Você já pensou nisso ? Por que nos comportamos assim e não de outra maneira ? Por que sou o que sou agora, e não outra coisa ? É, Alguém existe e vive. Alguém Superior a nós. Quem será ? 5. A Consciência Eterna O Espírito Superior A Realidade Suprema Ele é mais alto que as montanhas e mais fundo do que os oceanos, mais gordo que os elefantes e mais forte do que as baleias, cujo perfume é suave como as rosas vermelhas e cuja música é o canto macio dos passarinhos, que gosta de brincar com as crianças que sorriem no meio da rua, com os jovens namora as garotas e com os homens paquera as mulheres, vai e vem com os pais de família trabalhar e ganhar o pão de cada dia, com as donas de casa e mães de família se dirige ao supermercado da esquina e ao shopping do bairro para fazer compras e obter presentes, e com os velhinhos, aposentados e pensionistas do INSS conversa sobre a vida e bate papo com eles nas praças públicas, becos e avenidas da cidade sobre os diversos temas e assuntos da realidade cotidiana, assim é o Deus da Vida, do Direito e da Bondade cuja Consciência é Absoluta e dura para sempre, cujo Espírito é verdadeiro, autêntico e transparente, e cuja Realidade Suprema processa a Justiça, o Bem e a Paz. Eis o Deus da Vida! 6. Gostoso como o Chocolate A Bondade de Deus é tão gigantesca, seu Direito e Vida tão grandes, que parece que o Senhor é gostoso como o bombom de chocolate da Nestlê ou da Garoto. Seu amor é sem fim e sua misericórdia é eterna. Sua Justiça perfeita e sua Verdade ultrapassa os limites da transparência e alcança as fronteiras da autenticidade. Enorme é o Nome do Senhor. Maior que as profundezas mais fundas e fecundas dos Oceanos. Melhor que o perfume das rosas e a música dos pássaros. Seu desejo é que a gente cresça, some uns com os outros, evolua no corpo e na alma, na mente e no espírito. Sua vontade é a nossa felicidade a partir de uma liberdade equilibrada e otimista, alegre e sorridente. Seu anseio é que tenhamos saúde e bem-estar. Que nós possamos progredir na família e no trabalho. Enfim, que possamos como o chocolate adocicar a vida das pessoas, encher de gostosuras e delícias o dia a dia através do nosso jeito de ser e viver, de nosso modo de pensar, sentir e agir, da nossa maneira de existir e se comportar. Assim glorificamos a Deus. Louvamos o Senhor dos senhores. Através das nossas boas ações. Porque ser bom e fazer o bem é viver como o chocolate: levando açúcar para as pessoas, animando-as a viver, entusiasmando-as para o cotidiano, dando motivo para que elas existam. Como Deus, devemos ser chocolates. 7. O Bem e a Bondade Ser bom e fazer o bem A Essência de Deus é a Bondade. Tal Princípio e Virtude é a base fundamental do pensamento positivo, a fonte do otimismo e da alegria, a razão do progresso e da evolução, o fundamento da saúde e bem-estar, a raiz do bem que se pratica e da paz que se deseja viver. Eis o sentido de Deus. E o que faz Deus ser Deus. Sem a Bondade, Deus não seria Ele mesmo, seria um vento sem ar ou um amor sem fogo, um automóvel sem gasolina ou um avião sem motor. A Bondade é a luz, a força e a energia da vida, que o Senhor impõe à existência para que ela se renove sempre, supere seus problemas e dificuldades, ultrapasse seus conflitos e contrariedades, transcenda seus limites e fronteiras psicológicas e ideológicas e mergulhe então em um universo onde a natureza respira a tranquilidade do espírito e a calma da alma, o descanso do corpo e o repouso da consciência. A Bondade nos faz avançar, crescer e evoluir. É a garantia do sucesso no trabalho e da prosperidade na família. A segurança de toda uma vida de bem e de paz. O Sustento de uma existência sensata e equilibrada onde o bom-senso é quem dita as regras do jogo e define ações e atividades e atitudes em prol do desenvolvimento de todos e cada um. Com a Bondade, tudo se pode, todos crescem, a vida se faz ótima e o amor é a condição de felicidade para todos. Sem ela, não há liberdade pois somente somos livres quando fazemos o bem. A Bondade restaura nossas forças quando estamos caidos, doentes e debilitados. A Bondade nos regenera. A Bondade nos resgata do fundo do poço, do abismo da alma e do vazio do espírito. A Bondade nos faz recuperar a auto-estima e elevar o astral sempre que preciso. A Bondade é humana e divina. É o Tudo e o Todo. O Sentido da Vida e a Razão da Existência. A Energia da alma e a força do corpo. A Luz da consciência e a diretriz perfeita da liberdade. Aquela que nos dá a verdadeira felicidade. A Bondade, a substância de Deus. Aquela que faz Deus ser Deus, e nós sermos nós. Que seria de nós sem a Bondade ? Não haveria ser nem natureza nem universo, e nem humanidade ou criação. A Bondade da Vida é a essência. Com ela, Deus é Deus.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Regra do Chico

Regra do Chico Lei Chicana Ame a vida Pratique o amor Ande na luz do conhecimento da verdade Seja bom e faça o bem Viva em paz uns com os outros Pratique a justiça Seja uma pessoa direita Respeite para ser respeitado Seja responsável por seus atos Tenha juízo e use o bom-senso Controle a sua mente Domine-se a si mesmo Mantenha o seu equilíbrio mental e emocional Guarde-se, segure o seu temperamento e garanta a sua paz interior Busque a liberdade Procure a felicidade Deseje sua saúde pessoal e o bem-estar dos outros Busque o equilíbrio alimentar Beba bastante água Evite gorduras e açúcares Seja você mesmo o médico de si mesmo Crie amigos Seja generoso, fraterno e solidário Abra-se a novas possibilidades Favoreça as boas tendências Renove-se interior e exteriormente Liberte-se de seus preconceitos e superstições Seja realista Mantenha a calma diante dos problemas e a tranqüilidade na hora das decisões Cultive o silêncio Tenha paciência Siga a natureza Movimente-se sempre Respeite as diferenças Observe os pequenos detalhes Valorize as pequenas coisas Busque sempre a novidade permanente Saia da rotina Progrida material e espiritualmente Evolua física e mentalmente Cresça econômica e financeiramente Procure emergir social, cultural e ambientalmente Busque a sua emancipação ética e política Use sempre a sua criatividade Ative seus dons, talentos e carismas Queira sempre sua satisfação vocacional e sua realização profissional Produza boas idéias e bons conhecimentos Use o discernimento para fazer a diferença entre as coisas Fundamente a sua opinião Desenvolva o seu ponto de vista pessoal Ordene a sua mente Discipline a sua razão Organize os seus conhecimentos Seja transparente em suas atitudes Supere os seus limites sempre que possível Ultrapasse as suas barreiras psicológicas e ideológicas Transcenda os seus obstáculos mentais, corporais e espirituais Namore e paquere sempre que puder Ame sua mãe, seu pai e sua família Procure sempre construir e jamais destruir Seja otimista Pense sempre positivamente Aumente o seu astral Eleve a sua auto-estima Aprecie as coisas boas que a vida tem Ajude os pobres e menos favorecidos Brinque e sorria sempre como as crianças Entusiasme-se como os jovens Ame as mulheres Aprenda com a sabedoria e a experiência dos mais velhos Seja consciente de seus deveres e obrigações, compromissos e responsabilidades Lute por seus direitos Defenda seus desejos e necessidades Trabalhe com alegria Faça bem todas as coisas Oriente-se pelas boas virtudes que você pratica Siga os bons valores da sua consciência Faça das suas vivências a experiência mais fundamental da realidade Alegre os tristes Anime os desanimados Motive os deprimidos Incentive os angustiados Propague a bondade e a concórdia Procure a concórdia acima da discórdia Busque a convergência mais que a divergência Deseje a unidade no meio da diversidade Tenha uma vida plural Produza diferentes alternativas de vida Trabalhe fazendo sempre novos negócios Seja novo e busque a novidade Sorrir é o nosso melhor remédio A Alegria cura os nossos males Seja feliz fazendo os outros felizes Seja livre dando condições de liberdade para os outros Tenha fé em Deus Faça da oração o sentido da sua vida Ame a eternidade Acredite em Deus e confie no Senhor

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Logística, a Ciência das Articulações de Metas e Resultados 1. A Arte de Construir e Desenvolver Projetos de Gestão e de Negócios Uma boa logística comercial, industrial e empresarial quando toma a decisão séria e responsável de criar as condições necessárias para o surgimento de novos projetos de gestão e de negócios, deve raciocinar de modo real e concreto, a partir da experiência real cotidiana, e assim gerar conteúdos de conhecimento de qualidade, que então reflitam o significado dos projetos em questão, o material nele a ser empregado, sua metodologia processual de funcionamento, o conjunto estrutural de seu sistema de desenvolvimento, as condições humanas e ambientais de trabalho, os profissionais que nele serão ativos, o orçamento econômico e financeiro a ser planejado, a tecnologia a ser utilizada, as perspectivas temporárias de execução das tarefas, a organização das idéias e dos ideais a serem perseguidos, o mundo de condições e relações de vida e trabalho, saúde e educação, a situação histórica do momento, as circunstâncias reais e atuais, temporais e ambientais que interferem na realização de suas atividades, a disciplina humana e trabalhista dos envolvidos, o ordenamento gestor dos negócios que ajudem na concretização de suas operações, o capital a ser investido, enfim, empreender um movimento de produção e articulação das ferramentas indispensáveis ao bom sucesso desses projetos, considerando outrossim a genética logística e seu ambiente de processamento dos exercícios de trabalho. De fato, bons projetos exigem boas idéias, boas intenções de levá-las adiante, bons interesses em jogo e igualmente boas experiências de realização de seus objetivos. Na verdade, um ótimo projeto de gestão e de negócios encontra na sua boa execução logística o caminho para a felicidade de todos os que nele trabalham, desde o mentor de inteligências e intencionalidades até os executores de suas atividades. Sim, nesse sentido todos saem ganhando, não há perdedores mas só vencedores. 2. Calcular as Providências Necessárias Ao realizar a articulação de eventos, debates, congressos, simpósios, seminários, conferências e demais empreendimentos de negócios, ordenando e disciplinando, planejando e organizando seus compromissos e responsabilidades, o profissional de logística na verdade calcula as providências necessárias para que tais atividades se concretizem de maneira a agradar os participantes e satisfazer os seus desejos, anseios, esperanças e necessidades naquele momento único e insubstituivel a ser experimentado em tempo específico, em local definido e com pessoas determinadas. Sendo assim, o logista ou o logístico usa a sua lógica construtora de outras, novas e diferentes tendências e possibilidades diante do projeto almejado, formatando planos de ação e configurando as alternativas e oportunidades que nele serão desenvolvidos. Nessa tarefa, o trabalho da logística é preparar o ambiente de execução dos negócios, fazer o ordenamento das operações a serem então produzidas, disciplinar os seus exercícios físicos e mentais, materiais e espirituais, e organizar seus tempos, momentos e espaços onde se darão as negociações presentes, as atividades interpessoais e os empreendimentos interativos e compartilhados, tornando o intercâmbio de relações humanas e sociais e o relacionamento de grupos e indivíduos ali envolvidos um instante prazeiroso, alegre e otimista, criando ao mesmo tempo um clima de amizade entre as pessoas, geradora de generosidade, fraternidade e solidariedade entre os que se incluem nesses acontecimentos, que têm ora um caráter público ou privado ora um regime comercial, industrial ou empresarial, ou então uma dimensão educativa, cultural e científica, política ou econômica, ou que enquadre o nível e o estado de saúde de comunidades e sociedades em geral, de acordo é óbvio com os interesses em jogo, as intencionalidades propostas, as metas a serem alcançadas e os resultados a serem obtidos. Tal o trabalho do Agente Logístico e sua equipe de trabalho. 3. Plano de Metas Vejamos um exemplo de empreendimento logístico e o desenvolvimento de seu plano de metas a partir de um Simpósio sobre Educação cujo tema é “A Qualidade do ensino e a pedagogia da liberdade”ocorrido no Instituto de Educação do Município do Rio de Janeiro, ali na Rua Mariz e Barros, na Praça da Bandeira. Em primeiro lugar, os profissionais de logística encarregados da articulação, planejamento e organização do Simpósio naquela localidade, projetam o evento no papel ou no computador, fazendo então a sua programação, observando os motivos de sua realização, como se dará o seu processo de atividades dentro dos limites do tempo e lugar e os resultados a serem obtidos e as metas a serem alcançadas durante a manifestação desse acontecimento real de perspectivas pedagógicas que possam orientar os profissionais de educação – professores e professoras, diretores de escolas, inspetores de alunos, coordenadores de turnos, planejadores de currículos, mestres da didática, programadores de cursos, membros dos conselhos de classe e agentes pedagógicos em geral, bem como os psicólogos e orientadores do SOE, Serviço de Orientação Educacional – e demais estudantes e funcionários de colégios, as Secretarias de Educação que provavelmente participarão, e inclusive o Sindicato dos Professores e as Comunidades de moradores e trabalhadores entorno de suas entidades de ensino-aprendizagem, as escolas desse Município, na busca de melhores condições de trabalho para o exercício de suas atividades, um plano de carreira mais justo para esses profissionais, uma maior qualidade de atualização de seus conhecimentos e valores pedagógicos, uma razoável maneira de se relacionar com os alunos e alunas, um bom desempenho artístico, esportivo e recreativo para todos os estudantes, sempre respeitando as diferenças entre eles e valorizando os pequenos detalhes e as pequeninas coisas, necessárias para o ótimo andamento das aulas e do ano letivo que ao final deve satisfazer os desejos e realizar as necessidades planejados por esses profissionais de educação em relação a esse município carioca. Feito isso, articula-se a parte física e as condições materiais onde ocorrerão tais operações educativas e educadoras, providenciando a higiene e limpeza dos banheiros desse Instituto, o refeitório em que se darão as freqüências alimentares, o auditório para os debates e conferências, os profissionais que discursarão nas palestras solicitadas e que participarão de suas mesas-redondas, as salas de estar para os congressistas e outros envolvidos poderem descansar e fazer um pequeno intervalo durante as ocorrências vividas, os funcionários que trabalharão no presente instante desse fato de orientação escolar e colegial, a acolhida dos participantes, a segurança e a garantia de estabilidade e funcionalidade desse episódio a ser concretizado, os folhetos e boletins de informação e sua propagação no local, ou em jornais, rádios, revistas e na televisão, ou até na internet, a equipe de comando e seus administradores de plantão, o transporte indispensável que possibilitará o movimento de ida e volta para o debate, o recreio e o lazer se possível, o capital a ser investido e que sustentará a sua boa realização, enfim, toda a infra-estrutura a ser providenciada que definirá certamente a qualidade do acontecimento e a excelência de seus conteúdos ali então apresentados. Tal é o exemplo de uma atividade logística e seu plano de metas. 4. Estratégias Objetivas Em suas atividades logísticas, o profissional logista tem consciência de que o seu trabalho precisa ter um caráter objetivo, social, coletivo, onde os privilégios sejam abolidos, os interesses particulares sejam excluídos, o egoísmo seja extirpado, as”panelinhas” sejam exterminadas, o individualismo não tenha voz nem vez, o público esteja acima do privado, os desejos e as necessidades de todos superem os anseios e as esperanças de alguns, o bem-comum ultrapasse os bens de grupos minoritários, a cultura da maioria transcenda valores singulares, de tal modo que as ocorrências logísticas favoreçam sempre o bem-estar da coletividade e otimizem a saúde social e pública. Desse modo as estratégias do logista e de sua equipe de trabalho se transformam em campos de fraternidade e de cooperação mútua, em áreas de solidariedade e recíproca colaboração, causando entre os participantes uma verdadeira comunhão de interesses e ações, identificada com o intercâmbio de culturas diferentes e de mentalidades diversas, proporcionando então a interação de indivíduos, grupos e comunidades lá presentes, os quais passam pois nessa hora a compartilhar entre si os seus problemas cotidianos, as suas produções em forma de conteúdos de conhecimento, as novidades do trabalho e da família, os fatos e as notícias do dia a dia, o encontro e desencontro de amigos e namoradas, as dificuldades do mundo moderno, as contradições da natureza humana e seus limites que devem ser respeitados e compreendidos por todos, os relacionamentos adversos, os contrários que aparecem no convívio com os seres e as coisas que fazem parte de nossas intimidades, as interrogações e os questionamentos sobre o sentido da vida e a razão de viver, a falta de dinheiro para urgentes negociações, o melhor caminho para uma vida financeira equilibrada, os desvios de caráter e as aberrações da personalidade que perseguem muitos conhecidos, os conflitos familiares, a crise no emprego, a superlotação dos supermercados, o próximo filme de cinema, o futebol no maracanã que vai acontecer no domingo que vem, o desfile das escolas de samba na Marquês de Sapucaí no ano seguinte e assim por diante. Todos esses fenômenos logísticos ocorrem de acordo com as estratégias objetivas pensadas por esses profissionais da área, os quais têm a missão de carregar seus eventos e seminários, debates e discursos, palestras e conferências, de bastante energia vital, a partir de que os acontecimentos ali ora registrados concorram para o bem de todos, a paz coletiva e a felicidade geral de todos os envolvidos. Essas estratégias sempre necessitam de ser objetivas, vocacionadas para o social e satisfazendo ao mesmo tempo os interesses coletivos. Se as metas e os resultados desses empreendimentos logísticos tiverem sucesso, então se concluirá que suas estratégias de ação foram bem realizadas. Tal a felicidade dos logistas. 5. A Boa Organização Fazer o máximo com o mínimo esforço Ao se planejar um evento ou uma conferência com debates e palestras paralelas, se deve observar as suas raízes que os fundamentam, os objetivos finais a serem alcançados e o processo a ser empreendido visando a boa construção do acontecimento referido, organizando seus movimentos condicionadores de sua ótima qualidade de exucação bem como pondo em prática um planejamento antes produzido visando as boas metas desejadas e os ótimos resultados a serem adquiridos. Entra então em operação a seguinte estratégia: “fazer o máximo com o mínimo esforço”. Essa ferramenta estratégica visa a boa qualidade da ocorrência e sua excelente realização em prol dos envolvidos, os quais obtêm ora as bases fundamentais determinantes de seu bem-estar na ocasião, transformadas em um estado de vida onde imperam o bem a favor dos negócios, a paz nos relacionamentos, a calma e a tranquilidade nas transações e intercâmbios geradoras de uma vida boa impregnada de otimismo nas relações desenvolvidas, alegres conversações e interações coletivas e individuais cujos frutos, efeitos e consequências são o sorriso nos lábios após a reunião, o contentamento mental e emocional presente e insistente ao final dos trabalhos, a constatação de um clima de euforia e entusiasmo em todos os responsáveis pelo processo e um ambiente gerado em que sobressaem a esperança de outras presentes e futuras negociações, novas expectativas para a dinâmica em questão e diferentes possibilidades e alternativas e oportunidades que então se criaram e que a partir de agora vão ser postas em prática. “Obter o máximo, empenhando-se pouco”, eis o segredo do negócio inteligentemente trabalhando, saudavelmente produzido e logisticamente bem estruturado, bem planejado e bem organizado. Nada de excessos. Nada de carências. Uma boa logística requer equilíbrio, controle da situação e completo domínio das circunstâncias que envolvem o acontecimento. Bem administrar as negociações e investir bem na sua sustentabilidade, eis a chave de uma ótima produtividade logística cujas conseqüências reais e vitais são a felicidade de todos e o bem integral, efeitos por sua vez de uma liberdade bem ordenada, disciplinada e organizada. Tal é a boa ordem logística. 6. A Estrutura Logística Logística Planejamento e Organização a) A Logística Empresarial e seu complexo administrativo 1) Eu, tu e nós 2) Corpo, mente e espírito 3) Limites, tendências e possibilidades 4) Abertura, renovação e libertação 5) Pensamento, sentimento e comportamento 6) Logística, planejamento e organização 7) Métodos, sistemas e estruturas 8) Empresa de negócios: débito e crédito, gastos e receita pagamentos e recebimentos 9) Natural e cultural 10) Social, político e econômico 11) Moral e religioso 12) Projetos Reais 13) Razão consciente e desRazão inconsciente 14) Planos Orçamentários 15) Direito, justo e verdadeiro 16) Idéias, símbolos, valores e vivências 17) Pensamento, realidade e intencionalidade 18) O bem e o mal 19) A paz e a violência 20) A luz e as trevas 21) Ordem, constância, permanência e estabilidade 22) Movimento e repouso/Trabalho e descanso 23) Progresso, evolução, crescimento e desenvolvimento 24) Saúde e bem-estar material e espiritual 25) Liberdade e felicidade 26) Juizo e bom-senso 27) Respeito e responsabilidade 28) Condicional, relacional, situacional e circunstancial 29) Fraternidade, generosidade e solidariedade 30) Divisão, exclusão, opressão, prisão e escravidão 31) Princípio(origem), meio(intermediário) e fim (objetivo) 32) Lógico, ontológico, dialético, eustático e insofismático 33) Axiológico, teleológico, epistemológico e fenomenológico 34) O Amor de Deus 7. O Universo Logístico Desenvolver projetos, utilizar metodologias, gerar sistemas, definir estruturas, criar organizações, fazer planejamentos, determinar estratégias, produzir planos orçamentários, realizar sonhos e esperanças, condicionar idéias e ideais, trabalhar com intenções e interesses, usar símbolos e imagens, atualizar práticas, atitudes e vivências, tudo isto, enfim, visando a construção de atividades de trabalho e exercícios laboriais, dentro e fora de instituições específicas ou não – eis o empreendimento logístico como tal, capaz de proporcionar uma nova mentalidade cultural, uma nova abertura de tempos e espaços sociais e ambientais, uma nova libertação de preconceitos e superstições, complicações irracionais e confusões mentais, oferecendo assim oportunidades de negócios construtores de uma sociedade humana naturalmente saudável, de bem com a vida, comprometida respeitosa e responsavelmente com o bem-estar de todos e cada um, estabelecendo melhorias sociais, políticas e econômicas, privilegiando os interesses da maioria sem desprezar a minoria, produzindo novidades no campo científico, tecnológico e informático, abrindo-se a novas possibilidades de ação e intenção, conhecendo tendências que futuramente ocuparão as preocupações dos setores empresariais, industriais e comerciais, assumindo escolas de formação e treinamento de profissionais capacitados, cuidando do quadro de saúde e educação de seus trabalhadores, funcionários e empregados e empregadores, organizando a infra-estrutura sustentável que cria as condições necessárias ao bom desenvolvimento, crescimento, evolução e progresso material e espiritual destas mesmas organizações governamentais e não governamentais. Este o Mundo da Logística. 8. O Trabalho da Inteligência Investigar, examinar, ponderar, analisar ou sintetizar com fundamentos reais, eis o que faz a racionalidade humana ao construir projetos de negócios, planejamentos estratégicos ou planos de ação visando a boa geração de obras saudáveis, metas alcançadas objetivamente e resultados encontrados com equilíbrio e sensatez. Assim nascem os ótimos programas de conteúdo inteligível e matérias de abstração de uma racionalidade voltada para a produção de teorias e práticas razoáveis e de cuja saúde dependem a sociedade humana, a coletividade em geral e cada indivíduo em particular. Produzimos então uma inteligência operadora de resultados viáveis, de construções abstratas mas concretamente aplicáveis em que reinam o bom juizo das coisas, o equilíbrio da mente e a sensatez da consciência. Graças a essa inteligência produtora de conteúdos saudáveis e de matérias agradáveis podemos ter obras levadas quase à perfeição, práticas sustentáveis e racionalizações bem fundamentadas cuja garantia e segurança é a inteligência criadora de boas capacidades hermenêuticas e de grandes possibilidades de construção de alternativas que satisfaçam a boa racionalidade empreendida. Deste modo se consegue ações inteligentes e produções racionalizáveis. Ganha-se na lógica dos conceitos e na experiência de ação bem racionalizada. Gera-se então uma inteligência de mentalizações logísticas cuja lógica é o senso comum e o bom juizo das coisas. Com equilíbrio, a razão vai longe. 9. O Método Racional No processo de purificação e qualificação do ferro visando a produção do aço liga, que servirá na construção de obras, prédios e edifícios, pontes e viadutos, há um cozinhamento do metal, esquentado pouco a pouco até que dele saiam e se afastem suas gangas, sujeiras e porcarias. Assim trabalha o Profissional de Logística, que no movimento de geração de abstrações lógicas e inteligíveis planeja e formaliza a concretude de suas teorias e a prática de suas experiências, transformando então sonhos em realidades, projetos em negócios, planos de ações em atividades reais e sensíveis. O Mentor Logista ou Abstraidor retira de sua inteligência e coloca na prática os conceitos e definições, teorias e ideologias que sustentarão suas experiências, tranquilizarão a execução das obras e estabilizarão seu exercício funcional e operacional. Deste modo a Logística é a Ciência dos inteligíveis e das abstrações colocadas em prática de modo organizado, ordenado em suas idéias e conhecimentos e disciplinado no seu jeito quase correto de execução das obras. O Logista transforma ideais em cotidiano. 10. A Ordem Mental Assim como precisamos quebrar o coco do coqueiro para poder gozar e saborear suas delícias, do mesmo modo o Mentor Logista necessita sair e fugir de suas turbulências mentais e desordens racionais a fim de preservar a saúde da sua inteligência, a ordem da sua consciência, a paz do seu espírito e a calma do seu corpo e alma, e desta maneira assegurar um trabalho organizado, feito com disciplina da mente e virtudes éticas e espirituais saudáveis e agradáveis, o que permite ao Profissional Abstraidor manter esforços por um planejamento sério e responsável, comprometido com a lucidez e a evidência da racionalidade, que como consequência produzirá obras de qualidade de conteúdo material, psicológico e social, qualificando então seu profissionalismo sustentando empenhos em favor da ótima disposição da inteligência que fundamenta seus planos de ação e suas estratégias objetivas tentando assim conseguir teorias e práticas de saúde material e bem-estar psicossocial e espiritual. Deste modo todos crescem na execução das obras tanto o Produtor de Conteúdo ou Mentor Logista como os demais profissionais e funcionários da área de Logística. O Objetivo final então será alcançado: a qualidade e excelência de conteúdos e matérias inteligíveis e abstratas. O importante é saber conduzir bem até o final a execução dos planos e suas obras. Ao fim, todos estarão felizes, satisfeitos e realizados. 11. Pensando o Pensamento Quando começo a refletir sobre uma pessoa ou algum objeto ou coisa qualquer, ou definida situação da realidade ou circunstância momentânea do cotidiano da vida, idéias surgem na cabeça, formam-se conceitos e definições, brotam palavras e frases, sem querer, independente da minha vontade, dando início a uma meditação sobre esse tema ou assunto, quando então passa a trabalhar a racionalidade, articulando argumentações e produzindo ideologias ou determinadas teorias, de uma maneira lógica e ordenada, quando é claro utilizo o bom-senso das coisas e de modo equilibrado gero um texto mentalmente, leio-o e releio-o, consertando o conteúdo ativado e originando uma metodologia de pensamento onde o juizo racional concatena as letras, introduz a matéria consciente e finalmente concluo desenvolvendo minha autocrítica pessoal ao mesmo tempo que uso da dialética conceitual para criar conhecimento, fruto de um discernimento inteligente e que configuro como fazendo parte da minha contextura ideológica, conseguindo atingir o meu objetivo final que é a produção de uma idéia articulada e desenvolvida, a qual eu carrego de criatividade e de terminologias que qualificam o material pensado, enriquecem o conteúdo discernido, evoluindo então para a construção final e definitiva do fenômeno mental chamado idéia. Como se vê, pensar é interpretar. Raciocinando interpreto a siuação pensada, apresento o meu ponto de vista pessoal e a minha própria visão dessa coisa refletida. Assim, o pensamento se cria, as idéias se articulam, faço a diferença entre as coisas refletidas e produzo então um texto mental, bem orientado pela capacidade argumentativa de levar ao fim o desenvolvimento do conteúdo pensado. Então, o pensamento se volta para si mesmo, e reflete positivamente, cria outros, novos e diferentes conteúdos de conhecimento, para finalmente fazer existir na mina consciência reflexiva o material textual, consequência de minha atividade meditadora de letras, frases e idéias articuladas entre si, e desenvolvidas para enfim expressar um conteúdo temático cuja identidade une o pensamento com a experiência, a racionalidade com a prática cotidiana: eis então o conhecimento. Tal a beleza da reflexão humana que através de idéias e palavras articuladas produz um grande conteúdo de conhecimento de qualidade, efeito do trabalho inteligente da mente humana reflexiva. Deste modo, se gera o conhecimento. Constitui-se pois então a idéia e seus efeitos cognitivos e discernentes, a própria ideologia formada e informada pela sua articulação própria, para a qual contribuiram decisivamente a reflexão e o conteúdo textual. Desde agora o pensamento se faz conhecimento. Através de uma interpretação lógica e personalizada surge a teoria ou a ideologia pensada. A Razão é interpretativa e interpretadora dos dados da realidade da vida e do cotidiano. 12. Uma Operação chamada Abstração A Teoria dos Abstratos defende e nos diz que toda argumentação deve ser bem fundamentada, suas idéias e pontos de vista precisam de uma apologia retórica onde reunimos provas e documentos para comprovar a veracidade das palavras usadas, das ideologias apresentadas e da linguagem sugerida, o que confere aos nossos discursos a transparência científica necessária, a autenticidade de nossa visão das coisas e da realidade e a verdade interpretativa com a qual juntamos em torno de nós seguidores, adeptos e simpatizantes de nossa abordagem lógica e logística. Assim o Mentor de Negócios, o Gestor de Projetos e o Realizador de Empreendimentos e suas execuções concretas necessitam de uma inteligência operadora dos conhecimentos e experiências vitais para a concretude dos ideais logísticos, mentalizadores de uma racionalidade onde a razão supera os obstáculos do saber, transcende os distúrbios da mente e ultrapassa os transtornos da realidade cotidiana. Deste modo geramos uma inteligência real que cria e produz princípios e valores de consciência que garantem a boa funcionalidade da prática, a ótima execução das obras e o grande feito dos negócios desenvolvidos. Desta maneira evolui a racionalidade humana ao fazer desabrochar uma mentalização e execução que sustentam a quase perfeita evolução abstrata e sua inteligível construção de saberes teóricos e práticos. A Inteligência Operacional então produz uma racionalidade com bases fundamentais onde reina o contexto do tempo e da realidade e impera os fatos históricos confirmadores da inteligência real. Então o Mentor Logista agradece a Deus o bom trabalho feito, as excelentes atividades desenvolvidas e as gigantescas ações empreendidas em prol do bem de suas obras. Os Abstratos precisam de uma fundamentação inteligível e real. Tal a função do Mentor Logista ou o Abstraidor da concretude dos fatos. 13. Racionalizar o Cotidiano A Vida de cada dia é feita de ordens mentais e desordens comportamentais ao mesmo tempo, de equilíbrios emocionais e instabilidades racionais que se verificam simultaneamente, de inconstâncias espirituais e indisciplinas físicas, de desorganizações na ordem do conhecimento e de idéias e vivências, valores e virtudes, solidamente edificados, firmemente construídos e fortemente criados tendo em vista a saúde pessoal e o bem-estar coletivo da humanidade. O Convívio entre a ordem e o caos caracteriza a experiência real cotidiana. Surge então nesse momento a racionalidade humana, naturalmente constituída e culturalmente desenvolvida, a fim de ordenar esse mundo caótico da realidade de cada dia, disciplinar a mente e a inteligência para que elas organizem a existência de cada momento, organizar os pensamentos, sentimentos e atitudes, que assim estruturados e sistematizados proporcionarão uma vida melhor para os grupos e indivíduos da sociedade em que vivemos, dando-lhes a paz da consciência de que precisam, oferecendo-lhes a bondade e a concórdia que os realizam e satisfazem vocacional e profissionalmente, orientar o ser humano em geral em seu caminho de liberdade com responsabilidade, de direito com respeito, de ordem com justiça, de felicidade com otimismo e bem-estar, prática essa que propicia às comunidades humanas, sociais e culturais, políticas e econômicas, maior progresso em seus trabalhos e atividades do dia a dia, grande crescimento e desenvolvimento em seus exercícios e operações trabalhistas, tornando o ambiente social de trabalho e família mais viável ao ser vivido com uma ética comportamental e uma espiritualidade natural bem evoluídas no sentido de gerar nas sociedades humanas do mundo inteiro uma vida de sentido mais feliz onde sua liberdade alegre e contente aponte para Deus, o Senhor, a Razão Suprema e a Racionalidade Superior que a tudo e a todos imprime ordem e estabilidade, disciplina e organização, sem as quais não seria possível a felicidade humana aqui e agora e além, no presente e futuro dessa mesma humanidade, feita sim para o tempo e a eternidade, pertencente à natureza criada e ao universo dos espaços infinitos, obras de Deus. Assim pense antes e realize depois. Seguindo esse critério de comportamento diário, você certamente será feliz com os seus, feliz no seu convívio social, feliz nos trabalhos que desenvolve, feliz nos cargos e funções que desempenha em sociedade. Seja pois racional. 14. O Abstraidor ou Mentor Logista ou Operador de Idéias ou Produtor de Conteúdo O Profissional de Logística é o responsável pelo planejamento e execxução de obras, negócios e projetos de ação, visando a construção de um orçamento inteligível a partir do qual se possa concretizar experiências racionais ou racionalizações práticas. Desde então, o Abstraidor concebe idéias e conhecimentos de ordem lógica com as quais concilia a teoria com a prática, apreendendo o sensível das experiências cotidianas e assim realizando sonhos e praticando ideais antes ficados somente no papel. O Mentor Logista articula essas idéias e pensamentos fundamentando suas obras, oferecendo bases inteligíveis para as ações necessárias, as práticas concebidas e as experiências desejadas. O Operador de Idéias desenvolve as teorias imprescindíveis para essas execuções, operando e transformando conceitos e definições em coisas ou situações concretas. O Produtor de Conteúdo é o Mentor das ações que desenvolve os projetos adequados aos planos concebidos. Assim a Logística se torna uma Ciência de circunstâncias práticas mas cuja origem é a inteligência operadora das idéias metamorfoseadas em atividades concretas. O Logista muda as idéias em realidade. E o faz assim porque suas obras são quase perfeitas. 15. A Razão que condiciona Na projeção de obras e construção de projetos e negócios utiliza-se o potencial da razão e seus efeitos de exame e investigação lógica como ferramentas de produção de conteúdos e programas logísticos, tal a característica mais nobre e rica e excelente que identifica o Abstraidor ou Mentor Logista, aquele cujo instrumento de trabalho é a racionalidade ou a inteligência projetora e operadora que transforma ideais em experiências concretas, sonhos em realidade. Nesse processo de geração de planos de ação e execução de planejamentos abstratos e inteligíveis procura-se articular métodos, artifícios e estratégias conceituais e mudá-las em práticas equilibradas que reflitam o projeto preparado, os planos medidos e os planejamentos programados, o que faz ordenar o pensamento concebido, disciplinar seus princípios e valores mentais e organizar suas metodologias que modificam a realidade inserindo as interferências da inteligência na prática cotidiana. A Razão pois é o método de trabalho do Logista. Seu instrumento de ação e sua ferramenta de intervenção na realidade. A Razão produz as idéias e conhecimentos que se efetivarão na realidade como experiência concreta. A Razão é a idéia dentro do cotidiano.