segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Teoria da Abstração

Teoria da Abstração Na Grécia Antiga do século VI a.C., Aristóteles o Grande Filósofo grego dizia que a verdade epistemológica seria um produto de nossos conhecimentos adquiridos em choque com a experiência possível, resultado que constituiria o saber autêntico, o pensamento verdadeiro, a atitude transparente, a ação insofismável, uma realidade racional pois essa produção da verdade ocorreria na inteligência do indivíduo pensante, cognoscente e discernente. A ele caberia fazer a diferença entre as coisas. Conhecer e reconhecer a verdade como uma ocorrência experimental e portanto científica tendo em vista que os dados da observação e do pensamento se encontrariam com as informações da realidade prática dos momentos sensíveis do contexto experimental. Assim a verdade é o encontro do conhecimento com a experiência. Uma realidade epistemológica todavia igualmente científica. Como vemos, Aristóteles já na antiguidade fazia ciência como a modernidade dos cientistas contemporâneos o faz. Seu saber cognoscente era resultado de um pensamento discernente que juntava o saber com a prática, o repertório cultural com a experiência do dia a dia. Deste modo a verdade como tal é um produto da mente humana em dialética com a prática cotidiana. Tal a conclusão aristotélica. Por conseguinte, o método de abstrair a realidade experimental é concretizado pela realidade mental, o pensamento apreende a prática e então o conhecimento se torna viável. Abstrair é a situação científica de Aristóteles que busca no concreto o saber da consciência pensante. Assim podemos conhecer as coisas. Saber o que se passa na realidade. A operação inteligente procura no cotidiano o conhecimento provável. Razão e experiência se juntam, se ligam e se unem para produzir o conhecimento. Desta maneira surge a ciência já naquela época.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Dia dos Pais

Dia de todos os Pais (9 de Agosto) Pai quer dizer Genitor de vida, Princípio de ser, Origem de coisas, Fundamento de criaturas, Base de gente, Sustento de um povo. Não é fácil ser pai. Não é pra qualquer um. Porque pai não só produz os filhos junto com a mãe, todavia é o responsável por aquele(a) que produz, comprometido com a sua saúde e educação, defensor de sua vida e garantia de sua subsistência, pelo menos nos primeiros passos da criança, na sua adolescência estudantil, até chegar a sua idade adulta, quando então o verdadeiro pai entrega à vida e à sociedade o destino de sua geração e o desfecho de sua herança. Pai é aquele que sabe o que deve fazer em relação a seus filhos e filhas. Pai tem a obrigação de ensinar à sua prole o caminho da vida, as boas coisas da existência, os problemas que acontecem na realidade, os desafios que oferecem o cotidiano, e ainda dar-lhe esperança de viver, razões para existir e sentido para a sua nova personalidade cujo caráter será formado antes de tudo e de todos em casa, na família, e mais tarde na escola, na rua e no ambiente social em que se insere atualmente. Pai tem o dever de sustentar seus meninos, torná-los garotos estudiosos e brincalhões, e depois jovens adultos engajados no presente e futuro da humanidade, a partir da sociedade em que se incluem diariamente, à qual precisam lhe oferecer o seu equilíbrio mental e emocional, o seu juízo reto e o bom-senso das coisas, o controle de suas mentes e o domínio de si mesmos, princípios esses que o pai e a mãe devem infiltrar na consciência de seus herdeiros e no comportamento de seus frutos humanos e naturais. Pai muitas vezes é duro com o filho, é severo com a garota, é áspero com o menino, é amargo com a mulher, porém tenho certeza que ele o faz pensando no bem de sua família, na felicidade de sua gente, no bem-estar de sua casa. Mas não basta ser pai. Tem que participar. Participar da vida familiar. Participar das reuniões da escola, da saúde de seus filhos, do dinheiro necessário para mantê-los, do lazer indispensável aos domingos, do esporte quando se faz preciso, brincar com eles sempre que puder, enfim, educá-los para a vida, para depois a vida se encarregar deles e ensiná-los a ser gente, dar-lhes um trabalho para se sustentarem, oferecer-lhes estabilidade de emprego se possível, abrir-lhes a estrada do casamento e da família, indicar-lhes a realização profissional e a satisfação de sua vocação humana, natural e cultural, consolidando então a sua criatividade própria, e os dons, carismas e talentos que a natureza lhes presenteou. Sim, não é fácil ser pai. Não é pra qualquer um. Tem que ter vocação. A Vocação de ser responsável por seus atos. Ensinar o respeito e o direito a seus filhos. Torná-los pessoas justas e verdadeiras. Educá-los para a vida. Cuidar de sua saúde mental, física e espiritual. Dar-lhes o necessário sempre que puder. Comprometer-se com o seu presente jovem e o seu futuro de mais velhos. Pai tem que ter atitude. Pai tem que ser oportuno. Pai tem que ser equilibrado. Porque dele, dependem seus frutos biológicos, seus efeitos naturais, suas conseqüências éticas e espirituais. Pai tem que ser transparente. Assim, nele a criança terá segurança, o filho terá confiança, a esposa terá esperança. Pai tem que ser trabalhador. Garantir o pão de cada dia da família. Sustentar o colégio dos garotos. Dar-lhes um plano de saúde sustentável. Oferecer-lhes o indispensável para bem viver. Pai tem que ser lutador. Continuar lutando até a morte. Ser um exemplo para seus filhos. Ser um herói se possível. Entretanto, nunca perder o respeito diante de todos e jamais excluir de sua vida a responsabilidade da criação e da educação de seus filhos. Isso é o pai verdadeiro. Limitado sim, mas responsável. Fraco sim, mas respeitoso. Isso é o pai direito. Que não se esquece da mulher e dos filhos. Que protege os seus. Que ampara a própria família. Pai algumas vezes quer dizer Deus. Porque Deus também é Pai. E, hoje, é o dia de todos os pais que se parecem com Deus. Não são deuses, mas é como se o fossem. Obrigado, Deus, pelos pais, pelo meu pai aqui na Terra, Sr. Manuel Gomes Fernandes.